Ourofino Agrociência tem formulações indicadas para a técnica e alerta para perigos de sementes piratas
O Brasil caminha para um novo recorde na agricultura e, desta vez, com a cultura de soja. A safra 2021/2022 deve atingir 135,9 milhões de toneladas, segundo 10º levantamento do boletim de grãos da Companhia Nacional de Abastecimento, a Conab. Para manter os níveis altos de qualidade e produtividade, o tratamento de sementes é imprescindível, protegendo a cultura contra pragas e doenças já no estádio inicial de desenvolvimento, o que permite o melhor crescimento e estabelecimento da planta.
Lenisson Carvalho, gerente de marketing grandes culturas da Ourofino Agrociência, pontua que a prática ganha cada vez mais força com a melhoria de estrutura e maquinários e a adoção do Tratamento de Sementes Industrial (TSI), que visam o melhor recobrimento e distribuição do produto, secagem mais rápida e menor dano à semente, tornando o processo mais dinâmico e preciso.
Quem ressalta a importância do TSI é Kleber Sosnoski, diretor de produção da Sementes Eliane, empresa que realiza o tratamento industrial de sementes e é parceira da Ourofino Agrociência. “O objetivo é que nossos campos tenham uniformidade e maturidade para proporcionar aos produtores o máximo de potencial genético, de vigor e germinação das nossas sementes.”
O investimento em práticas de manejo e a incorporação de novas tecnologias, principalmente no mercado de sementes de soja, com foco no desenvolvimento de cultivares e do avanço da biotecnologia, proporcionam ao setor ganhos exponenciais. Realizado em diferentes épocas do ano, acompanhando o período de plantio das culturas, o tratamento de sementes é um grande aliado ao Manejo Integrado de Pragas (MIP), pois auxilia o estabelecimento inicial da lavoura.
Ele protege as culturas de pragas como lagartas, percevejos, coleópteros desfolhadores e mosca-branca, bem como atua no manejo de doenças e, em alguns casos, no controle inicial de nematoides. “Um dos principais desafios na produção de sementes é justamente deixá-las isentas da presença de doenças e injúrias, para que tenham ótimas condições para seu desenvolvimento inicial, etapa que o tratamento atua”, orienta Carvalho.
No estádio inicial, quando não controladas, as pragas e doenças causam a mortalidade das plantas, reduzindo stand e produtividade das lavouras. Por isso, a escolha de produtos adequados para a técnica é mais um fator fundamental no campo. No portfólio da Ourofino Agrociência, destacam-se o Terra Forte e o ImperadorBR.
À base de Fipronil, o Terra Forte é recomendado para as culturas de soja, milho, algodão, feijão e para pastagem, agindo no controle das pragas de solo e as de parte aérea em fase inicial. Com amplo espectro de controle e residual, protege a lavoura de pragas que atacam as plantas e auxilia para a melhor produtividade.
Já o ImperadorBR é um fungicida sistêmico do grupo químico dos benzimidazóis, com ação protetora, curativa e erradicativa, indicado no controle de doenças no estádio inicial das culturas do algodão e soja. “Tudo que impacta a produção total, impacta diretamente no mercado das commodities. A escolha de formulações propícias e direcionadas ao manejo desejado é uma ação de ampla importância para assegurar a produtividade das lavouras”, afirma o gerente de grandes culturas da empresa.
Outro ponto de atenção é que a Associação Brasileira de Sementes e Mudas, ABRASEM, estima que cerca de 30% das sementes lançadas ao solo, a cada ano, sejam ilegais. O que é um problema para o produtor. Carvalho explica: “As sementes piratas podem causar graves problemas fitossanitários, como difundir doenças e apresentar baixa germinação e vigor, ocasionando desenvolvimento inicial inadequado das plantas e quedas de produtividade”.
Ainda, o uso de grãos ilegais, segundo Sosnoski, causa um desestímulo de pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias e novos cultivares, podendo gerar prejuízos a longo prazo.
Fonte: Thaís Campos