A bolsa de N.Y. fechou o dia com -6,05 pontos e trabalhou entre a mínima de -8,25 e máxima de +1,80 pts.
O dólar fechou estável, cotado a R$ 5,1755. Por aqui, o mercado aposta em uma aceleração na alta da Selic em agosto, depois que a prévia da inflação deste mês veio acima da esperada. A expectativa é que a taxa tenha uma alta de 1 ponto percentual na reunião do Copom na próxima semana. “Estamos vendo um aumento das apostas de que o Banco Central será mais agressivo ao elevar os juros na semana que vem”, afirmou ao Valor Online o estrategista-chefe do Mizuho no Brasil, Luciano Rostagno. De acordo com o profissional, esse movimento “está dando força à taxa de câmbio e faz com que o real opere com uma valorização um pouco maior em relação aos pares”. Na agenda de indicadores, a FGV apontou que a confiança da construção voltou a subir em julho, para o maior nível desde março de 2014. Nesta semana, o principal destaque está na reunião de política monetária do Fed, cuja decisão será conhecida na quarta-feira. Não são esperadas mudanças nas taxas de juros e nem no programa de compras de ativos, mas alguns analistas já esperam que os dirigentes do banco central comecem efetivamente uma discussão sobre como se dará o processo de redução das compras de títulos pelo Fed. E o Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou as projeções de crescimento global. Apesar de ter mantido a média global de 2021 em alta de 6% para o ano, foram feitas alterações para cima em países mais desenvolvidos e para baixo na maior parte dos emergentes. Uma das exceções foi o Brasil. A projeção passou de um crescimento de 3,7% para 5,3% em 2021. As projeções brasileiras melhoraram bastante por conta de resultados de atividade econômica acima do esperado no primeiro semestre e demonstração de força de exportações.
Fonte: Mellão Martini