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Sustentabilidade e inovação são a aposta para o agronegócio brasileiro em 2025

Com o agronegócio brasileiro desempenhando um papel crucial na economia, a preparação para os próximos anos envolve desafios significativos relacionados à sustentabilidade, inovação e adaptação às mudanças climáticas, e as expectativas são promissoras para 2025, principalmente com um olhar para sustentabilidade.

Para Rafaella Tarallo, professora do curso de Agronomia da Faculdade Anhanguera, a sustentabilidade será a palavra-chave do agronegócio em 2025. “Com a crescente pressão por práticas ambientais responsáveis e a busca por alimentos mais sustentáveis, os agricultores precisarão incorporar tecnologias que visem a preservação dos recursos naturais e a redução do impacto ambiental. Tecnologias como a agricultura de precisão, que utiliza sensores e dados em tempo real para otimizar o uso de insumos e água, e o uso de biotecnologias, como sementes geneticamente modificadas para resistir a pragas e doenças, serão cada vez mais comuns no campo”.

Além disso, a integração de práticas como a rotação de culturas, o plantio direto e o uso de adubos verdes ganham força como estratégias para a recuperação do solo e para a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas. A professora destaca que, em 2025, a agricultura brasileira deve adotar cada vez mais a inteligência artificial e a big data para realizar previsões precisas sobre o clima e as safras, aumentando a produtividade e evitando desperdícios.

Por outro lado, Rafaella aponta que, embora as tecnologias tragam inúmeras vantagens, o desafio da capacitação será um ponto de atenção. “A necessidade de qualificação dos profissionais do campo para operar essas novas ferramentas será cada vez maior. O futuro da agricultura está intimamente ligado à educação continuada e ao incentivo a novas gerações a se especializarem no setor. Nesse cenário, a professora reforça o papel das universidades e cursos de agronomia em preparar os profissionais para os novos tempos, abordando questões como o uso consciente de recursos e o desenvolvimento de soluções inovadoras. “Na Anhanguera temos um curso prático no setor atualizado com as novas necessidades do mercado”, reforça.

Outro ponto que será discutido em 2025 é o impacto da sustentabilidade econômica no agronegócio, especialmente em relação às certificações ambientais e ao crescente interesse do consumidor por produtos orgânicos e com menor impacto ambiental. “O Brasil, com sua vasta extensão territorial e diversidade de produtos, tem uma enorme oportunidade de se destacar no mercado global como líder em agricultura regenerativa, capaz de unir a produção de alimentos com práticas ecológicas”, destaca.

Em termos de desafios, a professora também aborda a questão da logística e infraestrutura, um ponto crucial para o escoamento da produção. “A falta de infraestrutura adequada de transporte e armazenamento ainda representa um obstáculo para que o Brasil aproveite todo o seu potencial agrícola. No entanto, com o avanço da tecnologia e melhorias nas rodovias, ferrovias e portos, espera-se que o agronegócio brasileiro consiga superar esses obstáculos até 2025, tornando-se ainda mais competitivo no cenário internacional”.

Ao olhar para 2025, a professora de Agronomia aponta que o agronegócio no Brasil estará cada vez mais voltado para a tecnologia, sustentabilidade e inovação, e que a chave para o sucesso estará na capacidade de se adaptar e integrar novas práticas, sempre com o foco na preservação do meio ambiente e na eficiência da produção. “Para os agricultores e profissionais do setor, o futuro exige investimento constante em novas tecnologias, mas também na educação e capacitação de quem está no campo”.

Fonte: Camila Crepaldi 

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