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Pesquisa da Cargill identifica hábitos de sucesso em mais de 260 pecuaristas

Com o objetivo de levar informação de qualidade e reforçar o compromisso com a pecuária de corte brasileira, a Cargill acaba de disponibilizar a 8ª edição do Benchmarking Confinamento Probeef. A iniciativa contou, desta vez, com o maior universo de todo o período analisado.

Os números, mais uma vez, surpreenderam pelo volume e pela acurácia das informações. Foram avaliados dados de um rebanho superior a 2 milhões e 67 mil cabeças, recorde de todo o período, de 267 clientes. De acordo com a estimativa da Scot Consultoria, o Brasil teve 5,7 milhões de cabeças confinadas em 2023.

Realizado desde 2016, o Benchmarking Confinamento Probeef já analisou mais de 6,8 milhões de cabeças de gado para prover informações, análises e insights direcionados aos produtores que desejam obter os melhores resultados zootécnicos e econômicos do mercado.

No setor de confinamento este é o maior levantamento feito a nível nacional. Considerando que somente no Brasil existe, aproximadamente, 1,87 milhão de cabeças analisadas, o estudo chega a representar quase 30% do mercado de animais confinados.

Trazendo mais uma vez uma análise única e profunda do setor, o levantamento permite a todos os interessados uma auto comparação com a média geral dos participantes e, a partir daí, a junto com a nossa equipe de consultores a possibilidade de definição de plano de melhoria para continuar avançando nos índices e tomada de decisão das próximas ações.

“O Benchmarking Confinamento Probeef tem se tornado uma referência dentro do mercado de confinamento, trazendo insights a todos os perfis de pecuaristas e contribuindo para uma produção mais eficiente, rentável e sustentável. A Cargill, reforçando sua parceria de longa data com o produtor, disponibiliza esse material como mais uma solução para munir o produtor de informação de qualidade, e temos acompanhado que muitos deles tem usado essas informações como ferramenta até mesmo para definir como vão aportar seus investimentos dentro do confinamento”, avalia André Brichi, gerente nacional de bovinos de corte da Cargill.

Os rebanhos analisados no estudo estão localizados nas regiões Norte e Centro-Oeste, no Brasil, e na Bolívia e no Paraguai. Com uma quantidade total bastante representativa, a grande maioria dos animais está localizada no Centro-Oeste (mais de 680 mil machos), seguido da região Norte (289 mil machos), contemplando de forma significativa todas as faixas de peso.

Do total analisado pela nova edição do Benchmarking Confinamento Probeef, 88% dos animais são machos, com peso de entrada médio de 376 quilos, com 112 dias de cocho e um rendimento de carcaça de 55,7% a produção gerou uma conversão alimentar de 6,71 kg. As principais raças analisas são Nelore (62,14%) e Anelorado (16,25).

Refletindo a heterogeneidade da produção brasileira, o banco de dados do estudo está cada vez mais democrático, abrangendo diferentes faixas de tamanho de confinamentos. Nessa edição, a maioria dos participantes possui entre 1.000 e 3.000 cabeças de gado, seguida daqueles que possuem de 3.000 a 10.000 animais. O estudo também engloba confinamentos maiores, com rebanhos entre 10.000 e 40.000 cabeças.

O segredo para o sucesso

A edição deste ano confirmou, mais uma vez, algumas práticas como chave para o sucesso no confinamento, com a adoção de tecnologias se mostrando cada vez mais como diferencial do negócio. A automação de tratos, por exemplo, trouxe uma economia de cerca de 70 kg de matéria seca para engordar o mesmo animal, ou seja, nos custos de dieta da ocasião, engordar o mesmo animal com R$80 a mais de dinheiro no bolso.

Outro dado interessante do estudo é o apontamento das tecnologias mais utilizadas no confinamento. 90% dos produtores utilizam software de confinamento, 50% contam com análise de dados e consultoria e 49% contam com rastreabilidade individual. Já automação de trato é utilizada por 37% dos participantes, enquanto 35% usam software de ERP.

Em cenários econômicos mais desafiadores e com o valor do boi abaixo do esperado, algumas práticas permitem ao pecuarista e sua equipe, uma tomada de decisão muito mais assertiva a respeito do que fazer no seu negócio diariamente. Entre essas, em resumo, é possível destacar o manejo de cocho Cargill e avaliar eficiências de trato, com leitura noturna, entendendo qual período do confinamento o lote está, seu histórico de consumo, além de uso de tecnologias de automação.

Fonte: Marina Lourencao (Ketchum)

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