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Painéis virtuais do Campo Futuro focam na horticultura e fruticultura

Primeiro evento será nesta segunda-feira (2) e visa levantar os custos de produção do alho

Depois dos painéis sobre grãos, aves e suínos realizados nos meses de junho e julho, a programação do Projeto Campo Futuro segue em agosto com novos painéis virtuais para levantar os custos de produção na região. O foco desta etapa é olericultura e fruticultura. Desenvolvida pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o Centro de Inteligência de Mercado da Universidade Federal de Lavras (CIM/UFLA), a iniciativa conta com a parceria do Sistema FAESC/SENAR-SC e Sindicatos Rurais. 

O primeiro painel do mês será nesta segunda-feira (2), das 14 às 18 horas, em Curitibanos, e levantará os custos de produção de alho na região. Na terça-feira (3), das 14 às 18 horas, ocorre evento em Ituporanga sobre cebola; e na quinta-feira (5), das 14 às 18 horas, o painel em São Joaquim terá foco no cultivo de maçã.  

Com 14 anos de execução, o Campo Futuro é um projeto que auxilia na gestão de custos do empreendimento rural. Para a análise são considerados os custos de condução da lavoura, colheita e pós-colheita, investimentos em ativos imobilizados e outros.  “As informações coletadas são essenciais para a gestão da propriedade. Além disto, o painel é um momento de interação entre CNA e produtores, para entendermos a situação das cadeias produtivas na região e suas demandas”, diz a assessora técnica de frutas, hortaliças e flores da CNA, Letícia Fonseca.

O presidente do Sistema FAESC/SENAR/SC e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, destaca que após a realização dos painéis, as matrizes de custos e as informações sobre as receitas médias são atualizadas pelas instituições parceiras do projeto. “Com os dados em mãos, teremos embasamento para tomar as melhores decisões e para planejar políticas voltadas para melhorar a competitividade dos setores de horticultura e fruticultura”. 

As atividades agropecuárias e respectivas regiões foram definidas com base na necessidade de atualização das informações e inclusão de novos polos produtivos. Para o levantamento de dados será utilizada a metodologia de painel de produção que consiste em reunir entre 10 e 15 produtores típicos da região e profissionais da área para identificar, mediante debates e planilhas específicas, o sistema de produção local e custos diretos e indiretos. Os painéis serão conduzidos no formato on-line em função das condições impostas pela pandemia.

Fonte: MB Comunicação

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