Uma maior percepção de risco global impulsionada pela fraqueza da economia chinesa levou a uma onda de vendas no mercado de commodities já no primeiro dia da semana passada. O açúcar foi especialmente atingido consolidando uma queda de 80 pontos na quinta feira (18), chegando a 17,8c$/lb.
Essa tendência, combinada com o anúncio da Saudi Aramco de que estava pronta para aumentar a produção de petróleo para 12 milhões de barris — caso fosse aprovado em seu país — levou a uma queda no complexo de energia mundial, o que empurrou o piso do açúcar para um nível ainda mais baixo.
Em função disso, a hEDGEpoint Global Markets, companhia especializada em gestão de riscos e hedge de commodities tem recomendado cautela ao mercado sucroalcooleiro. “Embora chuvas tenham sido observadas na Europa nesta semana, ainda não está claro se foram suficientes para a recuperação da beterraba. Os custos mais altos na região também podem suportar o aumento de preços”, indica a analista de Açúcar e Etanol da empresa, Lívea Coda.
“Ao mesmo tempo, as preocupações com a próxima safra do México e da Índia estão aumentando, enquanto o último relatório da Conab confirmou uma tendência de menor área de açúcar no Brasil, já conhecida pelo mercado”, acrescenta a especialista em relatório divulgado esta semana.
Fonte: Conteúdo Comunicação