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Investimentos para 2025: diversificação e estratégia são a chave para o sucesso

De acordo com dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), no segundo trimestre de 2024, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 1,4% em relação ao período anterior. Já a mediana do Relatório Focus para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2025 subiu pela décima semana consecutiva, de 4,60% para 4,84% – acima do teto da meta, de 4,50%. Quanto à taxa básica de juros, a Selic, na última reunião do ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu elevá-la de 11,25% para 12,25% ao ano. Todos esses dados macroeconômicos indicam um cenário em que, mesmo com os desafios, ainda será possível investir e garantir bons resultados.

A gerente executiva de investimentos do Sicoob UniCentro Br, Roberta Almeida, destaca que a diversificação será a principal estratégia para investidores em 2025. Diante das incertezas econômicas e políticas, construir uma carteira balanceada com ativos de renda fixa, como Tesouro Direto e CDBs (Certificados de Depósito Bancário), além de fundos multimercados e dolarizados, é essencial para equilibrar risco e retorno. “A renda fixa continua atraente, mas combinar com renda variável e outros setores, como tecnologia e infraestrutura, pode oferecer excelentes oportunidades para quem tem visão de longo prazo”, afirma.

Além disso, o cenário econômico previsto para 2025 favorece setores relacionados à infraestrutura e tecnologia, impulsionados por reformas estruturais, como a tributária – o que deve atrair investidores que buscam crescimento e boas oportunidades no médio e longo prazo. “Fundos imobiliários e multimercados também ganham destaque, dependendo do comportamento da taxa de juros e da recuperação econômica”, avalia. Outro ponto crucial apontado pela especialista é a proteção do capital em momentos de volatilidade, diversificando a carteira com ativos de renda fixa, que oferecem segurança e previsibilidade. “Nesse sentido, ter uma reserva de emergência evita a necessidade de vender ativos em cenários desfavoráveis”, explica.

Para investidores iniciantes, Roberta reforça a importância de buscar orientação qualificada. “Identificar oportunidades exige um acompanhamento das tendências econômicas muito bem alinhadas ao perfil do investidor e uma análise criteriosa de um bom profissional da área financeira”, orienta. Para Roberta, no cenário projetado para 2025, a renda fixa deve continuar sendo uma escolha sólida para curto e médio prazos, especialmente com as expectativas de juros ainda mais atrativas. “Mas a renda variável e os fundos de investimento podem ser muito interessantes para quem tem uma visão de longo prazo e está disposto a lidar com maior volatilidade. Por isso, a decisão de diversificar deve ser sempre feita com base nos objetivos financeiros e no apetite de risco”, pontua.

13º salário como investimento

Nesse contexto de desafios e oportunidades, quem já está com a vida financeira equilibrada pode aproveitar o momento para usar o 13º salário em investimentos. Segundo Roberta, é importante avaliar as prioridades e destinar parte do valor para construir ou reforçar a reserva de emergência no curto prazo. “Outra opção é aplicar em investimentos de médio e longo prazo, como fundos imobiliários ou títulos voltados para a aposentadoria, pensando em estabilidade futura”, sugere. Para quem já possui uma reserva consolidada, investir em ativos atrelados ao dólar, fundos multimercados ou setores promissores, como tecnologia, é uma alternativa interessante. “O importante é alinhar os investimentos aos seus objetivos e garantir que seu 13º trabalhe a favor do seu futuro financeiro”, finaliza.

Fonte: Geovana Nascimento

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