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Dados parciais do mês de maio apontam maior estabilidade nos preços

Os dados parciais do MilkPoint Radaratualizados até o dia 16 de maio, apontam para um cenário mais estável nos preços líquidos recebidos pelos produtores em relação ao mês anterior, considerando os participantes que inseriram seus dados nos últimos dois meses.

A média simples (ou seja, sem considerar o volume dos produtores) referente ao pagamento de maio (com fornecimento de leite em abril) aponta para um preço líquido médio de R$1,397/litro neste mês – apenas 2 centavos acima do que o divulgado em abril. Vale ressaltar que esse cálculo foi realizado com base nos dados dos produtores que colocaram seus dados nos dois meses em questão.

Se ponderarmos este indicador pelo volume de leite por produtor, o preço médio recebido é de R$1,472, somente 1 centavo acima do preço apontado por estes mesmos produtores em março (R$1,461).

Até o momento, há uma leve alta nos preços em todas as faixas de produção, com exceção dos produtores que produzem acima de 6.000 litros, já que para estes, houve queda de 1 centavo neste mês. Para as demais faixas de produção, as variações nos preços médios são de 1 centavo (para as faixas de 250 a 500, de 500 a 1.000 e de 3.000 a 6.000 litros/dia) e 2 centavos (para produtores abaixo de 250 e de 1.000 a 3.000 litros/dia).

Esse cenário de altas mais suaves pode indicar um início de estabilização nos preços aos produtores. A evolução dos preços de cada faixa de produção pode ser observada no gráfico abaixo:

Gráfico 1 – Preços líquidos de leite por faixa de produção (abril e maio – parciais).


*Dados parciais apenas de produtores que inseriram seus dados tanto em abril quanto em maio, atualizados até o dia 16/05. Fonte: MilkPoint Radar.

Em relação à evolução da oferta, analisando dados de produtores que inseriram informações no aplicativo neste mês e no anterior, podemos verificar que até o momento, os produtores apresentam um aumento de 1,9% no volume do leite produzido em abril em relação ao leite de março.

Esta variação difere da variação historicamente observada entre os dois meses, segundo a média de 1998 a 2016 do IBGE, que é de -3,4%. Essa diferença na tendência está associada às condições favoráveis de produção de leite (preços do leite em alta e custos do concentrado em baixa), o que acarreta em uma inversão na tendência e o crescimento da produção. O efeito desta “inversão” de tendência já pode ser percebida pelos preços do leite no mercado spot (venda de leite entre empresas) que já recuou por duas quinzenas consecutivas e acumula redução de R$ 8 Centavos.

É importante ressaltar também a representatividade de cada estado na amostra em análise. O estado com maior contribuição é Minas Gerais, com 26,8% dos dados inseridos, porém, outros estados também vêm aumentando sua participação no MilkPoint Radar. Podem ser destacados: Paraná (18,9%), São Paulo (14,9%), Rio Grande do Sul (11,4%), Goiás (7,9%) e Santa Catarina (7,0%).

Gráfico 2 – Representatividade de cada estado no relatório parcial de maio (considerando produtores que inseriram dados neste mês e no mês anterior).

*Dados parciais apenas de produtores que inseriram seus dados tanto em abril quanto em maio atualizados até o dia 16/05. Fonte: MilkPoint Radar

A amostra em questão, dos produtores que inseriram seus dados em março e abril, corresponde a 228 vendas registradas. Quanto ao volume, os dados destes produtores apontam uma produção total de 358.470 litros/dia e a média de volume por produtor até o momento é de 1.614 litros por dia.

O relatório com os dados consolidados referentes ao leite pago em maio (fornecido em abril) será divulgado no início de junho.

Fonte: Milk Point

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