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AgBiTech já cobre 5 milhões de hectares com seus baculovírus, ante resistência de lagartas a tecnologias

O crescente avanço da resistência de lagartas a produtos químicos e ‘transgenias’ impulsionou o negócio da AgBiTech Brasil nas últimas sete safras. Líder do mercado de bioinseticidas à base de baculovírus, com share de 95% na soja, por exemplo, a companhia tratou desse cenário no evento anual ‘Expert Team’, na paulista Campinas. Compareceram ao encontro cerca de vinte consultores e pesquisadores de renome no país, ligados à pesquisa e ao desenvolvimento de soluções técnicas para manejo de lagartas.

Entre os convidados, marcaram presença as consultorias Agro Rattes, Desafios Agro, IGA, Kasuya, Multcrop, Proteplan, PD, Supera e Terra Agro. Participou também, com apresentações e contribuições técnicas, um grupo de pesquisadores e acadêmicos da UFG – Universidade Federal de Goiás e da Unesp-SP.

Na abertura do encontro, o CEO Adriano Vilas Boas e o diretor de marketing, Pedro Marcellino, anteciparam parte dos planos de negócios da AgBiTech Brasil para os próximos anos, além de fazer um balanço do desempenho da companhia nas últimas safras, desde que chegou ao país, no ciclo 2017-18.

Conforme os executivos, os baculovírus da empresa já cobrem cinco milhões de hectares de soja, milho e algodão no Brasil. Contribuiu para isso, eles salientaram, sobretudo, os desafios impostos ao produtor brasileiro, safra após safra, para controlar às lagartas frente ao desenvolvimento de resistência de algumas espécies dessas pragas aos inseticidas químicos e às biotecnologias.

Essa realidade, ambos observaram, permite projetar que os baculovírus da companhia de origem australo-americana terão cada vez mais adesão de agricultores, nos principais cultivos, de agora aos próximos anos. Temas estratégicos debatidos no encontro alertaram agricultores e profissionais de pesquisas do agro para a gravidade contínua da pressão de lagartas, sobretudo Spodoptera frugiperda, Helicoverpas e Rachiplusia nu.

“A utilização de vírus associado ao químico é uma realidade hoje, ajudando a preservar as tecnologias”, resumiu um dos palestrantes técnicos, altamente reconhecido, baseado na região de Luís Eduardo Magalhães-BA. Foram discutidos, ainda, temas centrais como a qualidade de produtos biológicos, o lançamento de novas tecnologias pela AgBiTech – agenda conduzida pela vice-presidente de pesquisa & desenvolvimento da companhia, Paula Marçon – e a recente pressão, ‘fora da curva’, de lagartas em soja, milho e algodão.

A companhia antecipou, ainda, um conjunto de inovações e serviços que espera introduzir no mercado nos próximos meses e nas próximas safras, indo além dos bioinseticidas à base de baculovírus. Tais novas tecnologias, ressaltou a liderança da AgBiTech, resultam de investimentos expressivos em pesquisa & desenvolvimento e têm suporte de consultores e pesquisadores independentes.

Fonte: Fernanda Campos

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