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Biotecnologia

A BIOTECNOLOGIA A SERVIÇO DA PROTEÇÃO DOS OLIVAIS

Tecnologia europeia surpreende produtores ao auxiliar na recuperação de pomares atingidos por deriva de herbicida

O bom desenvolvimento de um pomar, com crescimento tranquilo e plantas produzindo normalmente, sem sobressaltos, é uma realidade nem sempre possível nos olivais. Por isso, aumenta a procura do produtor por ferramentas que possam acrescentar às plantações, ao longo de todas as fases do ciclo – e preveni-las de contratempos.

Uma tecnologia, de origem Irlandesa que atua no desenvolvimento pleno da oliveira e na neutralização de processos oxidativos, vem sendo utilizada com sucesso em olivais gaúchos. Super Fifty é um bioativo natural que fortalece as plantas, mantendo-as em bom estado, ativas e sem estresse. “Ele atua, principalmente, em duas vias: na evolução vegetativa e na proteção contra estresses abióticos, que podem surgir em circunstâncias como déficit hídrico e temperaturas extremamente altas ou baixas. Como temos grande diversidade climática, no Estado, ele pode ser usado em todo o ciclo. Mas se o produtor preferir optar por fases, as indicadas seriam as reprodutivas, como florada, pegamento e frutificação. É indicado, também, para ser usado no desenvolvimento de mudas e plantas novas”, explica Francisco Bino, representante técnico de vendas para a Região Sul da BioAtlantis, empresa de biotecnologia que produz Super Fifty e está no mercado desde 2007. “O estresse oxidativo, ou abiótico, que ocorre em períodos de condições adversas, é resultado do acúmulo de espécies reativas de oxigênio (ERO) de forma tóxica à planta. Tendo, como consequência, declínio no crescimento, no desenvolvimento e na produtividade do vegetal”, acrescenta.

Super Fifty tem validação científica internacional na atuação em estresse abiótico, mas começa a ser descoberto, também, por quem enfrenta problemas de deriva do herbicida sintético 2,4-D aplicado em lavouras vizinhas aos olivais. O que pode demonstrar um grande potencial de uso para cultivos como oliveiras e uvas.

Em Santana do Livramento, na fronteira com o Uruguai, as aplicações de Super Fifty surpreenderam a produtora rural Zélia Maciel, que em novembro de 2020, viu parte de um pomar atingido por estresse por herbicida. “As árvores estão lindas, com desenvolvimento perfeito, mas fiquei em desespero quando 40 ou 50 árvores do pomar mais novo, que tem apenas um ano, amarelaram e começaram a perder folhas. Sabemos que o 2,4-D mata a planta, mas até então não tinha o que fazer. Eu e o meu consultor, Alexandre Fernandes, apostamos no Super Fifty e observamos que, na primeira aplicação, as plantas deram sinais de que iam segurar um pouco a destruição e reagiriam. Dez dias depois, fiz a segunda aplicação e percebemos que o problema estacionou, não seguiu amarelando ou morrendo. Claro que aquelas folhas muito atingidas iriam secar e eu sei que a recuperação da planta é lenta, então no início do mês de março apliquei um reforço, desta vez em todo o pomar. O 2,4-D é danado, mas eu acredito que vamos salvar tudo porque tem, até folhinhas novas brotando”, comemora a proprietária dos Olivais Fama, que este ano vai estrear no mercado comercial o rótulo do azeite extravirgem Viridi. “Talvez uma ou duas árvores amarelaram mais, todas as outras reagiram bem eu estou muito satisfeita. O produto é muito bom, certamente vou continuar usando, porque se eu estou conseguindo salvar planta com deriva de 2,4-D, imagina as outras que não”, afirma Zélia.

Além das oliveiras, Super Fifty vem sendo utilizado também na produção de uvas da Região da Campanha e da Serra do Sudeste, como Pinheiro Machado e arredores. “Oferecemos uma solução para ajudar a diminuir os danos nas plantas. Temos outros depoimentos de olivicultores, que também viram benefícios na recuperação de estresse de herbicida, inclusive pelo 2,4-D. Nosso produto é diferenciado no mercado porque é produzido a partir de extratos totalmente naturais, sem impactos negativos nas lavouras e no meio ambiente. E possui selo para a agricultura orgânica. É um produto livre de resíduos, resíduo zero para o aplicador, para a planta e para a natureza”, garante Bino. “Isso tudo se reflete em aumento na produtividade e na qualidade dos frutos e, consequentemente, na qualidade do azeite”, finaliza.

Fonte: AgroUrbano

Grandes produtores e especialistas respaldam controle de Spodoptera frugiperda em manejo com baculovírus    

Rotação entre bioinseticida da australo-americana AgBiTech e inseticidas químicos oferece resposta rápida e reduz danos ao milho e algodão

São Paulo (SP) – A introdução de um bioinseticida à base de baculovírus no manejo da lagarta Spodoptera frugiperda deverá aumentar a área tratada com insumos da AgBiTech na safra 2020-21, sobretudo nas lavouras de milho e algodão, acredita o diretor de marketing da companhia, engenheiro agrônomo Murilo Moreira. Segundo ele, uma nova estratégia de controle, ancorada na associação entre o produto biológico AgBiTech Cartugen® e um inseticida químico com ação de choque, reduz os principais danos causados pela lagarta.

O gerente de pesquisa & desenvolvimento da AgBiTech, Marcelo Lima, destaca que estudos da companhia australo-americana na safra, com a chancela de consultores de renome, demonstram que os baculovírus de Cartugen®, integrados a um inseticida químico, diminuíram de 60% a 70% os danos foliares da Spodoptera frugiperda ao milho. Já em ‘área-testemunha’ de algodão, monitorada pela Fundação Chapadão, o mesmo método de manejo viabilizou a produção da ordem de 5 toneladas da pluma por hectare.

“Vírus é hoje um grande aliado, que auxilia, inclusive, a reduzir a utilização de químicos nas lavouras”, resume o engenheiro agrônomo Luiz Eduardo Pannuti, coordenador de Fitossanidade da SLC Agrícola. Gigante do agro, com origem na região Sul do País, SLC Agrícola mantém lavouras da ordem de 600 mil hectares, cultivadas principalmente com soja, milho e algodão, em toda a fronteira agrícola, incluindo os Estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Bahia, Piauí e Maranhão. Conforme Pannuti, a pressão da Spodoptera, nas regiões Centro-Oeste e Nordeste, tem sido “muito forte”.

“Priorizamos os biológicos, como os vírus. O posicionamento é claro: entramos com o biológico no início da infestação, fazendo duas ou três aplicações. Empregamos o químico quando as infestações se agravam. A aplicação integrada é importante, pois há hoje evidente perda na eficácia de inseticidas químicos, por seleção de populações resistentes a alguns ativos”, ressalta Pannuti.

Sócio da Solo & Planta, empresa sediada na Bahia e com atuação em toda a fronteira agrícola, o consultor Paulo Saran acumula mais de 30 anos de experiência em controle de pragas. “A ‘casadinha’ entre o químico e o biológico é muito interessante. Na prática, melhora o controle da lagarta e dá vida mais longa aos produtos químicos, neste momento em que a Spodoptera frugiperda mostra uma dinâmica muito maior frente ao problema da resistência a tratamentos”, salienta Saran. “Biológico é um facilitador do controle químico.”

Saran acompanhou ensaios, em parceria com a AgBiTech, em lavouras de algodão da região de Rosário, na Bahia, e afirma que houve menos danos ocasionados pela lagarta à cultura. “O efeito benéfico do biológico se avalia no final do manejo, e não de maneira pontual, em única aplicação. Este produto reduz a intensidade da praga.” Saran preconiza que o agricultor deve aprender a trabalhar o conceito “MEP” (a definição é do consultor) ou ‘Manejo Estratégico de Pragas’, que consiste em associar alternativas biológicas, físicas, químicas, comportamentais e de resistência de plantas, como ferramentas estratégicas para controle e supressão de insetos-pragas.

Desde 2002, a AgBiTech fornece produtos consistentes, de alta tecnologia, que ajudam a tornar a agricultura mais rentável e sustentável. A empresa combina experiência a campo com inovação científica. Trabalha com agricultores, consultores e pesquisadores e desenvolve soluções altamente eficazes para manejo de pragas agrícolas. Controlada pelo fundo de Private Equity Paine Schwartz Partners (PSP), a AgBiTech fabrica toda a sua linha de produtos na mais moderna unidade produtora de baculovírus do mundo, em Dallas (Texas, EUA).  www.agbitech.com.br 

Fonte: Bureau de Ideias

Bioestimulante 100% natural, com tecnologia ítalo-japonesa, fomenta aumento de produtividade em várias culturas

 Estudos mostram que insumo distribuído pela Sipcam Nichino Brasil entrega resultados robustos nas culturas de soja, milho, cana, amendoim, café e outras

São Paulo (SP) – O potencial produtivo de cultivos de relevância econômica tem sido comprometido ano a ano, conforme especialistas, por diferentes condições ambientais que culminam no estresse ou na deficiência nutricional de plantas. Estudos recentes, da empresa de origem ítalo-japonesa Sipcam Nichino Brasil, mostram que o déficit hídrico, por exemplo, leva a perdas potenciais de produtividade entre 70% e 75% na soja e na cana. Este cenário, assinala a empresa, pode ser controlado pela inclusão de tecnologias bioestimulantes ao manejo de lavouras.

A Sipcam Nichino trouxe ao País o bioestimulante de marca Black Jack®. Descrito como resultante de uma tecnologia de última geração, 100% natural, composto por ácidos húmicos, fúlvicos e minerais, o produto foi desenvolvido para ser aplicado em baixas doses e ao mesmo tempo rapidamente absorvido pelas plantas. Está registrado para cultivos de amendoim, batata, café, citros, cana-de-açúcar, milho e soja.

Segundo a engenheira agrônoma Carulina Oliveira, gerente de produtos da Sipcam Nichino, 13 estudos conduzidos pela empresa em regiões de GO, MS, MT e BA, com a participação de órgãos de pesquisas, atestaram que na sojicultura o manejo atrelado ao bioestimulante transferiu médias de produtividade entre 60 sacas por hectare e 80 sacas/ha. Frente a outros tratamentos do gênero, afirma ela, houve ganhos de 4 sacas a 5 sacas por hectare da oleaginosa.

Na cana-de-açúcar, acrescenta a agrônoma, o bioestimulante também surpreendeu pesquisadores. Em áreas do Estado de São Paulo, como na região de Barretos, quando associado ao manejo da cultura Black Jack® rendeu de 10% a 15% mais do que o tratamento padrão, em produtividade de cana por hectare (TCH).

“Observamos que na soja o bioestimulante potencializa o desenvolvimento vegetativo, com aumento da capacidade fotossintética da cultura. São notórios o ‘pegamento’ de flores e vagens e o aumento no diâmetro dos grãos”, descreve Carulina. “Já na cana-de-açúcar, a tecnologia favorece a brotação das gemas, proporciona maior perfilhamento, melhor desenvolvimento de colmos e maior concentração de açúcar.”

Ainda de acordo com Carulina, em áreas paulistas de amendoim os ganhos de produtividade medidos com Black Jack® também se situaram na faixa de 10% a 15%.“Nas áreas de milho em que Black Jack® foi comparado a outros bioestimulantes, constatou-se melhor desenvolvimento vegetativo, planta mais bem estabelecida e mais robustez das espigas e grãos. Na cafeicultura, ocorreu florada mais uniforme, bom ´’pegamento’ de flores e frutos e também aumento no diâmetro dos frutos”, finaliza Carulina Oliveira.

Criada em 1979, a Sipcam Nichino resulta da união entre a italiana Sipcam, fundada em 1946, especialista em agroquímicos pós-patentes e a japonesa Nihon Nohyaku (Nichino). A Nichino tornou-se a primeira companhia de agroquímicos do Japão, em 1928, e desde sua chegada ao mercado atua centrada na inovação e no desenvolvimento de novas moléculas para proteção de cultivos.

Fonte: Bureau de Ideias

Albaugh celebra parceria tecnológica com o Fundecitrus

Companhia especialista em agroquímicos pós-patentes e Fundo de Defesa da Citricultura atuarão para aprimorar proteção de cultivos e a inovação no pomar 

São Paulo (SP) – A companhia de origem americana Albaugh e o Fundecitrus – Fundo de Defesa da Citricultura anunciam a formação de uma parceria, para promover a proteção sustentável dos cultivos de citros e a inovação tecnológica nos pomares. Pelo acordo, a Albaugh passa também a figurar no grupo conhecido como ‘Empresas Amigas do Citricultor’, iniciativa do Fundecitrus criada para reunir empresas ligadas à cadeia de citros que apoiam ações sustentáveis para o controle de pragas e doenças.

“Reconhecemos a importância do Fundecitrus e nos identificamos com seu propósito. Estou certo de que juntos geraremos mais conhecimento e capacitação a profissionais do parque citrícola”, ressalta José Geraldo Martins dos Santos, diretor de marketing e desenvolvimento da Albaugh. Ele acrescenta que a companhia detém um amplo portfólio de soluções para a cadeia produtiva dos citros, como o fungicida Recop®, e conquistou posição de liderança no mercado de soluções pós-patentes. “A Albaugh entrega uma proposta de valor ancorada em tecnologias de ponta e na melhor relação custo-benefício ao produtor.”

Fundecitrus – Uma associação de caráter privado, sem fins econômicos, o Fundecitrus foi fundado em 1977, por citricultores e indústrias de suco paulistas, com objetivo de fomentar o desenvolvimento sustentável da atividade citrícola. Reúne hoje em torno de 130 colaboradores e mantém mais de 80 linhas de pesquisas em andamento, além de cerca de 40 parcerias globais. Atualmente, a atuação da entidade abrange ainda as regiões do Triângulo e do Sudoeste de Minas Gerais. Segundo o Fundecitrus, os produtores mantêm aproximadamente 460 mil hectares de área produtiva de citros em SP e MG, principal região produtora de laranja e suco de laranja do mundo.

De acordo com o site da entidade, o Fundecitrus lançou, recentemente, a iniciativa Citricultura Sustentável, formada por uma série de medidas com ênfase nas boas práticas agrícolas, no desenvolvimento de novas tecnologias e de ferramentas digitais. A entidade busca estimular, em toda a cadeia produtiva, a sustentabilidade no controle de pragas e doenças dos citros, além da produtividade dos pomares e a segurança no trabalho, entre outros avanços.

Na última semana, a Unidade de Referência do Centro de Engenharia e Automação (CEA), do Instituto Agronômico (IAC), órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de SP, divulgou um estudo realizado em parceria com o Fundecitrus. O levantamento mostra que, em duas décadas, houve significativa redução do consumo de água nas pulverizações com agroquímicos nos pomares. Conforme o estudo, o volume médio de água empregado na calda dos agroquímicos, que era de 10 mil litros a 12 mil litros por hectare, no ano 2000, recuou para entre 2 mil litros a 4 mil litros por hectare. Essa economia, informaram os pesquisadores, equivale à quantidade de água suficiente para prover, por um dia, 200 milhões de brasileiros.

Fundada nos Estados Unidos em 1979, a Albaugh é uma empresa de atuação global. A companhia produz e distribui um amplo portfólio de agroquímicos pós-patente indicado às principais culturas agrícolas, como soja, milho, algodão e cana-de-açúcar, entre outras. Sua marca já é percebida no Brasil como parceira estratégica da rentabilidade do agricultor.

Fonte: Bureau de Ideias

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