Com soluções integradas de alta performance para que os cotonicultores possam aumentar a produção por hectare, de forma sustentável, a Bayer acaba de anunciar seu lançamento em biotecnologia durante Congresso do Algodão 2024, que está sendo realizado até dia 05/09. A multinacional apresenta a plataforma Bollgard® 3 XtendFlex®, que se combina ao extenso portfólio de proteção de cultivos da companhia e chega à safra 2024/2025 caracterizada pela tecnologia que amplia a proteção contra as plantas daninhas ao integrar tolerância a mais duas ferramentas de controle: dicamba e glufosinato de amônio.
A evolução da biotecnologia Bollgard® 3 RRFlex®, lançada em 2021, segue oferecendo ampla proteção contra os danos causados pelas principais lagartas que atacam o algodão, como as dos complexos Spodoptera Spp e Helicoverpa armígera. Agora, Bollgard® 3 XtendFlex®, com variedades disponíveis já para a safra 2024/2025, contribuirá para uma maior flexibilidade no manejo e controle da mato-competição na lavoura do cotonicultor, ampliando o leque de opções de herbicidas, além do glifosato, amplamente utilizado pelos agricultores.
O glufosinato de amônio é um herbicida de contato, não seletivo, com amplo espectro de controle de plantas daninhas, com foco em folhas estreitas. Já os produtos à base de dicamba são recomendados para uso na dessecação, focados em folhas largas, permitindo que a cultura inicie o ciclo sem a competição inicial com as plantas daninhas, dificultando a evolução da resistência, além de facilitar o controle e o manejo em pós-emergência.
“Hoje existe melhor produtividade e um cultivo muito mais sustentável se comparado há 10 anos. Esse salto, que colocou o Brasil entre os maiores produtores e exportadores de algodão do mundo, se deve a uma combinação de tecnologias e soluções aliadas a boas práticas no campo. Há 19 anos iniciamos a história da biotecnologia Bollgard® no país e, desde então, caminhamos juntos com o cotonicultor, cocriando para vencer os principais desafios do segmento. Seguimos com foco em levar o melhor para nossos clientes e este lançamento é mais um passo nessa jornada”, avalia Fernando Prudente, líder de Produto de Soja e Algodão da divisão agrícola da Bayer no Brasil.
Nos últimos três anos, foram investidos globalmente mais de € 6,5 bilhões em pesquisa & desenvolvimento em novas sementes e biotecnologias. “A importância da cotonicultura brasileira é o que nos move a contribuir com avanços tecnológicos de impacto. Olhamos para o crescimento sustentável e na produtividade sempre que trazemos uma inovação. Estes investimentos são possíveis graças ao ambiente de segurança jurídica que respalda a criação de novas soluções no Brasil”, acredita Prudente.
Sementes de alta performance lideram o futuro do algodão
Conquistando cada vez mais espaço na preferência do agricultor, o portfólio de sementes da Bayer, em constante expansão, tem enorme potencial no debate proposto pelo CBA a respeito do protagonismo mundial do Brasil no mercado do algodão. Para se consolidar entre os líderes do mercado, as soluções desenvolvidas para as necessidades específicas do cotonicultor, em um país de clima tropical e proporções continentais como o Brasil, favorecem alto teto produtivo e qualidade da fibra, além de adaptabilidade em ambientes para as duas safras.
Recentemente, a Deltapine, líder mundial em inovação e pesquisa, garantiu mais robustez à marca com cinco novas variedades, sendo três de ciclo precoce/médio (DP 1949, DP 1866 e DP 1857), além das duas variedades disponíveis na safra 2023/2024, uma de ciclo médio/tardio (DP 2176) e uma de ciclo tardio (DP 2077). Fruto do maior banco de germoplasma de sementes de algodão do mundo, a Bayer tem investido no crescimento da marca Deltapine para oferecer sementes que, quando combinadas à biotecnologia da família Bollgard® e às boas práticas de manejo, permitem produzir mais, reduzindo a pressão de pragas e doenças. Pensadas para performar bem em diferentes contextos, as variedades promovem maior estabilidade no crescimento do algodoeiro, resultando em fibras com qualidade para atender também o mercado externo.
Para as próximas safras, o cotonicultor poderá contar com três novas sementes de alta performance. Além do lançamento da variedade DP2111 B3RF de ciclo precoce, a marca apresentará duas novidades na nova plataforma Bollgard®3 XtendFlex®, a DP 2252B3XF e a DP2297B3XF, ambas de ciclo médio.
“Cada vez mais, os germoplasmas entregam alta produtividade, qualidade de fibra e proteção ampliada. Um dos últimos lançamentos, a DP 2176 B3RF confere resistência à doença azul e bacteriose, ao nematoide N Incógnita e tolerância à ramulária (raça 1 e 2). Ter cultivares tolerantes traz uma segurança maior para o cotonicultor, mesmo diante de desafios externos”, ressalta Prudente.
Proteção de cultivos
A Bayer traz as mais modernas soluções da companhia em proteção de cultivos para o CBA, com aliados importantes no manejo de pragas e doenças, com alto impacto produtivo em lavouras de algodão. Alguns exemplos são o inseticida Curbix® para combate ao bicudo-do-algodoeiro e o fungicida Fox® Xpro, eficiente no controle de mancha alvo, que tem apresentado comportamento atípico recentemente, com ocorrência de registros da doença no ponteiro do algodão em algumas regiões.
Já consolidado, o Fox® Xpro, é o fungicida da Bayer com ação sistêmica para o tratamento foliar, que permite ação tripla nas principais doenças que afetam o algodão composto por três ingredientes ativos, Trifloxistrobina, Protioconazol e Bixafem (carboxamida exclusiva da Bayer). Já o Curbix®, inseticida recomendado para controle de bicudo no algodão, que combate rapidamente as infestações e protege a cultura por mais tempo, graças ao seu efeito de choque e longo período de controle, sendo inclusive indicado para programas de manejo de resistência a inseticidas.
Outra solução que será mostrada pela Bayer durante o CBA é o nematicida Verango® Prime, que oferece controle efetivo e de longa duração, com baixa dosagem por hectare, amplo espectro de controle e alta praticidade, graças ao diferencial de oferecer aplicação em barra, diferentemente das demais opções disponíveis no mercado que só podem ser aplicadas em sulco.
Visitantes também poderão saber mais sobre o fungicida Attila, capaz de reduzir o potencial de infecção desde a primeira safra de uso. Agindo sistemicamente, combate o mofo branco, proporcionando menor risco de comprometimento do potencial produtivo das lavouras, contribuindo para que a presença do fungo seja inibida ao longo dos anos.
Um importante aliado para garantir um crescimento afinado do algodoeiro é o Aplic, regulador de crescimento com flexibilidade de dose recomendada em bula e intervalos bem definidos. Com isso, facilita o planejamento, somando à expertise do cotonicultor e contribuindo para um manejo mais eficiente. Diferente do que existe no mercado, a formulação possui dois modos de ação, cloreto de mepiquate e ciclanilida que, quando combinados, proporcionam crescimento equilibrado com menor estresse à planta.
Produzir mais com sustentabilidade
Com a necessidade de garantir a produtividade para atender ao mercado e conferir resiliência em meio às mudanças climáticas, devolvendo benefícios à natureza, os produtores têm buscado formas de reduzir sua pegada ambiental e preservar os recursos naturais, por meio de uma produção eficaz, com uma lavoura mais saudável. Segundo Prudente, combinar proteção já na semente, ferramentas digitais para uma visão holística da lavoura e produtos que permitem flexibilidade no manejo é fundamental para que o cotonicultor consiga produzir mais em um mesmo hectare, utilizando menos insumos, ao mesmo tempo em que regenera o meio ambiente.
Para escalar a agricultura regenerativa, parcerias têm sido o melhor caminho rumo a uma cadeia mais sustentável, do desenvolvimento de soluções à mobilização intersetorial. Por isso, a Bayer apoia o movimento Sou de Algodão, criado pela Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa) e pelo Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), desde seu lançamento, há oito anos, incentivando a produção responsável e certificada de algodão. “Essa colaboração nos impulsiona a pensar no futuro, antecipar tendências pautadas em ciência para ampliar ainda mais a jornada sustentável do cotonicultor. Em breve, teremos mais parceiros junto às nossas iniciativas para promover impactos positivos em toda a cadeia do algodão”, finaliza Prudente.
Fonte: Paula Siqueira