No último dia 05/09, a Caramuru Alimentos S.A, posicionada entre as 100 maiores empresas do agronegócio brasileiro e a principal empresa de capital nacional no processamento de soja, milho, girassol e canola, realizou, em Itumbiara (GO), o Giratech, um evento focado no cultivo do girassol, de cunho educacional e gratuito. A empresa celebra o crescimento de 3% em área total plantada dos produtores que vendem para a companhia, chegando a mais de 48 mil hectares: foram 48.067, na comparação aos 46.393 do último ano.
Para o evento deste ano, a empresa ressaltou o crescimento da área plantada, mesmo com fatores adversos e que tenham gerado obstáculos no cultivo de inverno, como o fenômeno La Niña, que desde o ano passado tem levado chuvas e secas extremas a diversas partes do País.
“Mesmo este não sendo o melhor ano em termos de natureza, alguns produtores tiveram resultados extraordinários e queremos destacar isso. O girassol é uma cultura que dá a possibilidade de trabalhar com pouca água e muita margem de segurança. Em termos de liquidez, já recebemos e, mesmo tendo sido um ano mais árduo, este é o segundo maior volume originado na nossa história: 50 mil toneladas”, explica Túlio Ribeiro, Gerente de negócio girassol da Caramuru.
Para esta edição do Giratech, a sexta, a Caramuru contou com cerca de 600 pessoas, sendo 300 produtores. A empresa cresceu quase 150% em área plantada nas últimas cinco safras. O cultivo de girassol tem diversas vantagens, em especial no que tange o custo-benefício com risco baixo. Numa comparação com o cultivo do milho, por exemplo, enquanto este último precisa de 600 milímetros de chuva para se desenvolver, o girassol já rende bem com 250 milímetros. O investimento em tecnologia por hectare é outra vantagem: o girassol demanda R$ 1600/hectare e o milho está em torno de R$ 3 mil.
Fonte: Carina Rossi Morpurgo