A Zoetis, líder global em saúde animal, alerta para a importância da prevenção da encefalomielite equina, uma enfermidade viral grave que afeta o sistema nervoso central dos cavalos e pode causar sequelas irreversíveis ou levar à morte. O aumento dos casos tende a ocorrer com maior frequência durante o período de chuvas, quando há maior proliferação de mosquitos transmissores.
Transmissível por meio da picada de mosquitos infectados, a doença é causada por vírus dos tipos Leste (EEE), Oeste (WEE) e Venezuela (VEE), que também podem representar risco à saúde humana. De acordo com dados da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), surtos de encefalomielite foram registrados em países da América do Sul nos últimos anos¹, reforçando o alerta para a vigilância sanitária e a imunização preventiva. No Brasil, recentemente foram confirmados casos fatais em cavalos no Rio Grande do Sul², o que acende ainda mais o sinal de atenção para a adoção de medidas de controle e prevenção.
Os sintomas clínicos da encefalomielite equina incluem febre alta, apatia, tremores, dificuldade de locomoção, incoordenação motora e, em casos avançados, convulsões e paralisia. A taxa de mortalidade pode ultrapassar 70% nos casos de encefalomielite equina do tipo Leste (EEE)³, podendo chegar a 90% em animais não vacinados, o que evidencia a gravidade da doença e a necessidade de medidas de controle e prevenção eficazes.
“O período de chuvas cria condições ideais para a multiplicação de mosquitos, que são os principais vetores da doença. Quando a população desses insetos cresce, aumenta também o risco de transmissão viral. É um cenário que exige atenção redobrada dos criadores e reforço nas práticas preventivas”, explica Chester Batista, Gerente Técnico de Equinos da Zoetis Brasil.
A vacinação dos equinos é a principal ferramenta de prevenção contra a encefalomielite. A vacina
“Manter o calendário vacinal em dia é o caminho mais seguro para proteger os cavalos e reduzir o risco de surtos. É fundamental que os criadores, proprietários e treinadores consultem um médico-veterinário para definir o protocolo de vacinação mais adequado a cada realidade. A prevenção é sempre mais eficaz e menos custosa do que o tratamento de uma enfermidade tão agressiva”, reforça Batista.
Além da vacinação, medidas de manejo ambiental também são essenciais para reduzir o contato dos animais com mosquitos. Práticas como eliminar locais com água parada, higienizar baias e bebedouros com frequência, utilizar telas e repelentes apropriados e garantir boa ventilação nas instalações ajudam a minimizar os riscos de transmissão.
A Zoetis reforça que o controle preventivo é uma responsabilidade compartilhada entre veterinários e criadores, sendo essencial para preservar o bem-estar animal e a sustentabilidade da equinocultura no país.
Fonte: Gabriela Herdeiro
