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Zequinha Marinho é eleito presidente da Comissão de Agricultura do Senado

O senador Zequinha Marinho (Podemos-PA) foi eleito, por aclamação, presidente da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado Federal nesta quarta-feira (19). Após dois mandatos como vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), ele assume o comando do colegiado com o desafio de avançar em pautas estratégicas para o setor.

“Sentado aqui nesta cadeira de presidente da Comissão de Agricultura, terei a oportunidade de contribuir com o fortalecimento de medidas que estimulem uma produção sustentável. O mundo precisa conhecer não apenas a força do nosso agro, que faz do Brasil um dos maiores exportadores de alimentos, mas também reconhecer os avanços que nossos produtores já conquistaram para tornar o setor cada vez mais sustentável. O agro brasileiro tem uma importância basilar para nossa economia”, afirmou Marinho.

Prioridades na CRA

Segundo o senador, há 75 projetos em tramitação na comissão, entre eles propostas voltadas para crédito rural, licenciamento ambiental, regularização fundiária, agricultura familiar e recomposição de áreas rurais. “Vamos avançar com todos os projetos que estão na pauta, pois são temas que precisam caminhar”, destacou.

Presente na instalação da comissão, a senadora Tereza Cristina (PP-MS) parabenizou Marinho e ressaltou o papel da CRA diante da COP 30, que será realizada no Brasil. “Este ano, a comissão terá um papel importantíssimo. A COP está sendo chamada de ‘COP da Floresta’, mas não pode ser a COP do desmatamento. Ela tem que reconhecer a agricultura tropical sustentável do Brasil. Nossa agricultura é a mais sustentável do mundo”, afirmou.

Tereza Cristina também mencionou o projeto de licenciamento ambiental, cuja relatoria está sob sua responsabilidade. “O relatório está pronto para votação, mas há dois relatórios em comissões diferentes, e precisamos chegar a um consenso. Precisamos de uma lei ágil, moderna e que proteja o meio ambiente. Hoje, o entrave no licenciamento afeta não apenas a agricultura, mas também a infraestrutura e outros setores”, explicou.

A força do agro e seus desafios

O senador Efraim Filho (União-PB) reforçou a importância do setor agropecuário para a economia brasileira. “A CRA estará pronta para somar com todos aqueles que reconhecem o agro como o verdadeiro motor da nossa economia”, disse.

Já o senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO) destacou os desafios enfrentados pelo setor, especialmente no acesso ao crédito. “A agricultura carrega a economia, gera emprego e renda. Mas hoje, o setor enfrenta dificuldades, principalmente com os juros altos, que complicam a obtenção de recursos para financiamento”, alertou.

O senador Jaime Bagattoli (PL-RO) enfatizou a necessidade de avançar na regularização fundiária e na pacificação no campo. “Temos grandes desafios pela frente, como as invasões de terras e o marco temporal. Precisamos dar um basta nisso e garantir segurança jurídica para os produtores, especialmente os pequenos, que aguardam a regularização de suas terras para poderem produzir com dignidade”, afirmou.

O ex-presidente da CRA, senador Alan Rick, ressaltou a importância da aprovação de projetos que beneficiem o setor agropecuário. “Nosso agro é sustentável, altamente produtivo e segue as normas ambientais mais rigorosas do mundo. Nenhum país tem uma fiscalização tão severa quanto a nossa, e mesmo assim, seguimos competindo sem os subsídios pesados que os produtores europeus recebem”, destacou.

O senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) reforçou a relevância da pauta ambiental e da participação do Brasil na COP 30. “Temos a melhor agricultura do mundo. No debate ambiental, o Brasil precisa mostrar que já faz sua parte. Nossa legislação ambiental é uma das mais rígidas do planeta, e isso precisa ser reconhecido internacionalmente”, afirmou.

O senador Flávio Arns (PSB-PR) lembrou que o agronegócio tem sustentado o Brasil desde o Plano Real e destacou temas que devem ser debatidos pela comissão. “Se olharmos para a balança comercial, para o superávit, para a pesquisa e inovação, tudo isso acontece dentro do agro. Precisamos avançar em pautas como securitização, crédito rural, regularização fundiária e crédito de carbono para garantir a evolução do setor”, pontuou.

Perfil do senador

Zequinha Marinho nasceu em Araguacema, Tocantins. Formado em Pedagogia, Teologia e Contabilidade, iniciou sua trajetória política em 1992, quando concorreu à prefeitura de sua cidade.

Em 1994, disputou uma vaga na Assembleia Legislativa do Pará, assumindo como suplente em 1997 e sendo reeleito deputado estadual em 1998.

Em 2002, foi eleito deputado federal, cargo que ocupou por três mandatos consecutivos, atuando em diversas comissões. Em 2014, foi eleito vice-governador do Pará, tornando-se o primeiro a representar a região sul do estado.

Em 2018, conquistou uma vaga no Senado Federal, onde se destacou como presidente da Comissão Mista de Mudanças Climáticas (CMMC) e da Subcomissão de Acompanhamento das Obras de Belo Monte. Além disso, liderou frentes parlamentares e foi relator da Receita do Orçamento de 2020 na Comissão Mista de Orçamento.

O senador Flávio Arns (PSB-PR) lembrou que o agronegócio tem sustentado o Brasil desde o Plano Real e destacou temas que devem ser debatidos pela comissão. “Se olharmos para a balança comercial, para o superávit, para a pesquisa e inovação, tudo isso acontece dentro do agro. Precisamos avançar em pautas como securitização, crédito rural, regularização fundiária e crédito de carbono para garantir a evolução do setor”, pontuou.

Perfil do senador

Zequinha Marinho nasceu em Araguacema, Tocantins. Formado em Pedagogia, Teologia e Contabilidade, iniciou sua trajetória política em 1992, quando concorreu à prefeitura de sua cidade.

Em 1994, disputou uma vaga na Assembleia Legislativa do Pará, assumindo como suplente em 1997 e sendo reeleito deputado estadual em 1998.

Em 2002, foi eleito deputado federal, cargo que ocupou por três mandatos consecutivos, atuando em diversas comissões. Em 2014, foi eleito vice-governador do Pará, tornando-se o primeiro a representar a região sul do estado.

Em 2018, conquistou uma vaga no Senado Federal, onde se destacou como presidente da Comissão Mista de Mudanças Climáticas (CMMC) e da Subcomissão de Acompanhamento das Obras de Belo Monte. Além disso, liderou frentes parlamentares e foi relator da Receita do Orçamento de 2020 na Comissão Mista de Orçamento.

Fonte: Imprensa FPA

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