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Você sabia que tem faxina na piscicultura, com processo rigoroso de limpeza e desinfecção?

É comum no dia a dia doméstico e empresarial a limpeza regular dos ambientes para evitar a proliferação de bactérias e, acredite, a mesma lógica segue nas criações de peixes. Até chegar à mesa do consumidor, os peixes passam por processos rigorosos de qualidade e biosseguridade, o que envolve a desinfecção das estruturas e o uso de desinfetantes. Um processo base para uma piscicultura saudável.

Além de tratar problemas, a desinfecção regular é uma medida preventiva. Ela cria um ambiente hostil para os patógenos, diminuindo as chances de surtos de doenças. Existem diversos produtos e métodos específicos para a higiene de tanques e equipamentos de piscicultura, mas, desde 2022, os produtores contam com um desinfetante específico para o setor, lançado pela MSD Saúde Animal. Um produto que elimina o uso de desinfetantes destinados a outras espécies e garante uma proteção mais assertiva para instalações aquícolas.

“O sucesso da limpeza está ligado tanto ao produto escolhido, considerando seu espectro de ação, quanto à prática aplicada. O Omnicide Aqua, por exemplo, foi testado em eficácia contra os principais patógenos que atualmente estão presentes na aquicultura, sendo um desinfetante essencial no dia a dia”, afirma Talita Morgenstern, coordenadora técnica da unidade de negócios de Aquicultura da MSD Saúde Animal.

O desinfetante é indicado para uso em instalações aquícolas, como tanques-rede e geomembrana, comedouros, bolsões e mesas de vacinação e classificação; em veículos e embarcações, como barcos, balsas e caixas de transporte; em utensílios, como puçás, materiais de necrópsia, microscópios, luvas e calçados; e em barreiras sanitárias, como pedilúvios e arco sanitário.

Ambientes sujos são propensos à presença de bactérias, vírus e parasitas, e a desinfecção ajuda a eliminar esses invasores, protegendo os peixes de doenças que podem causar grandes perdas na produção. “A limpeza do ambiente dos peixes reforça a importância das ações preventivas. Com menos doenças e estresse, a produtividade da piscicultura aumenta, gerando mais lucro para o produtor e garantindo um produto final de mais qualidade”, pontua Talita.

A sujeira nos tanques, inclusive, pode afetar a qualidade da água, alterando o pH, a quantidade de oxigênio e a presença de substâncias tóxicas. “Um ambiente limpo garante água de melhor qualidade, essencial para o bem-estar dos peixes”, reforça a coordenadora técnica, que também explica que o procedimento operacional para aplicação correta de desinfetante requer algumas etapas específicas.

Os passos desse processo envolvem lavagem para retirar sujeiras, remoção de matéria orgânica, a aplicação em si do desinfetante, remoção completa do produto e o armazenamento imediato dos utensílios que não forem usados no momento. Quanto à aplicação do desinfetante, a diluição correta e o tempo mínimo de ação precisam ser seguidos criteriosamente, de acordo com a bula do produto.

“Estratégias e ações que promovam a descontinuação da circulação de patógenos e a não introdução de novos ao sistema de produção, prezando pela saúde do plantel, são fundamentais para o sucesso de programas sanitários e de biosseguridade”, conclui Talita.

Fonte: Gabriela Merces 

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