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VLI realiza inventário de gases do efeito estufa para avançar na agenda de descarbonização

Entre os compromissos registrados no Relatório de Sustentabilidade estão as reduções de 15% das emissões dos gases de efeito estufa por tonelada transportada e de 20% do consumo de água nova até 2030

A VLI, administradora da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), acaba de apresentar o Relatório de Sustentabilidade com os principais avanços em 2022 e projeções para os próximos anos. Os temas, enquadrados nas áreas ambiental, social e de governança, estão relacionados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), com metas específicas até 2030. Entre os destaques está o inventário das emissões de gases do efeito estufa conforme o GHG (Greenhouse Gas Control) Protocol Brasil e a norma internacional para gestão ambiental ISO 14064, modelo global utilizado por empresas e governos para enfrentamento às mudanças climáticas. Clique aqui para conhecer o documento na íntegra.

O inventário levou em conta os escopos 1 e 2 do GHG Protocol Brasil e a ISO 14064, referentes às emissões diretas das operações da empresa, como combustíveis utilizados nas composições; e indiretas, que são relacionadas às fontes de energia elétrica adquirida. O documento considerou as operações ferroviárias consolidadas a partir dos corredores logísticos Sudeste, Leste, Minas-Bahia, Minas-Rio e Norte, que tiveram redução de 4% nas emissões associadas ao uso de combustível, em relação ao ano anterior, dentro do compromisso de redução de 15% até 2030.

A companhia planeja diversas ações ao longo dos próximos anos no sentido de transformar a eficiência energética das operações. Entre elas estão o mapeamento das emissões do Escopo 3 do GHG Protocol Brasil e ISO14064, análise de riscos atrelados às mudanças climáticas, alteração no sistema de sinalização e de controle de trens para minimizar o consumo de combustível, mudança de matriz energética da frota de locomotivas, além do Programa de Gerenciamento da Qualidade do Ar.

O relatório também demonstra a redução de 17% no consumo de água nova em portos e terminais, por intermédio do Programa de Monitoramento de Recursos Hídricos e Efluentes, que em 2022 acompanhou 358 pontos de águas, distribuídos em 50 municípios. A empresa registrou ainda 17,3 mil toneladas de resíduos destinadas para reciclagem e reuso. A VLI tem ações para redução da geração, segregação e reaproveitamento por meio de uma área de receita alternativa, comercializando o que pode ser reaproveitado. Em 2022, houve 23% de redução de resíduos, com programas de conscientização ambiental.

Inovação

Entre as inovações relacionadas ao controle de emissões, está o Leader, solução com o intuito de auxiliar o maquinista, melhorando a operação e o consumo de diesel; o SmartConsist, que otimiza o ponto de aceleração do trem; e o Automatic Engine Star Stop (AESS), que monitora parâmetros críticos da locomotiva enquanto ela está parada e ligada. Juntos somam potencial de 8% de redução de combustível nos fluxos implementados. Vale mencionar ainda o Fuelytics, sistema de gestão que tem como principal objetivo aumentar a eficiência energética.

Gente

A valorização das pessoas que compõem a empresa registrou avanços na jornada de diversidade e inclusão. Desde o início desse ano, a VLI possui mais mulheres que homens na diretoria executiva e aumentou a participação feminina em cargos de liderança. Hoje as mulheres representam 21% dos cargos de alta liderança da companhia.

Iniciativas sociais também fizeram parte da agenda em 2022, como o Programa Novo Trilho, que promove ações de conscientização e mudança de atitude com relação a destinação dos resíduos e o Programa Estação de Memórias, com o objetivo de gerar valor para as comunidades e considera, sobretudo, a valorização e a preservação da memória ferroviária, criando identidade entre a ferrovia e as cidades. Em 2022, o Programa Estação de Memórias foi realizado em Matozinhos, na região metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais, e em Cachoeira, na Bahia. Em Matozinhos, o programa trouxe um incremento de ICMS cultural, passando de 4,2 para 17,2, o que representa mais repasses para a preservação patrimonial e cultural da cidade.

“Acreditamos que a transformação da logística do país, nosso propósito, passe por transformações na própria sociedade, que procuramos estimular com ações estabelecidas em diversas frentes e acompanhadas pela diretoria da VLI e nosso Conselho de Administração. O relatório reúne essas iniciativas e mostra que continuamos a trabalhar, com método e intencionalidade, para a geração de legado e de valor compartilhado para clientes, comunidades e meio ambiente”, afirma a gerente-geral de Sustentabilidade da VLI, Francielle Pedrosa.

Fonte: VLi

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