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Vice-presidente da FPA no Senado destaca papel da bancada na construção de políticas públicas para o agro

A senadora e ex-ministra da Agricultura, Tereza Cristina (PP-MS), participou nesta quinta-feira (24) do quarto painel do segundo dia da 2ª Cúpula Agro Global Sul-Americana, realizada no Congresso Nacional da Argentina, em Buenos Aires. Durante sua apresentação, destacou a importância de levar as demandas dos trabalhadores do campo ao debate legislativo e reforçou a necessidade de união entre os países participantes para assegurar a produção agrícola com preservação ambiental.

Tereza Cristina iniciou sua fala ressaltando o papel da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) na aprovação de políticas públicas para o setor produtivo. Segundo a senadora, a bancada cumpre sua função com “maestria”, sendo o principal elo entre o Congresso Nacional e as entidades representativas do agro. “Temos que ter vontade política para realizar, para conquistar resultados. Resultado é a palavra de ordem, baseada em bons exemplos. Hoje, a FPA é invejada dentro do Congresso, porque sabem que, quando fechamos questão, as coisas acontecem. A bancada é o grande canal do setor produtivo no Parlamento — e fazemos isso com muita responsabilidade”, afirmou.

A senadora também destacou a importância do Instituto Pensar Agro (IPA) como elo essencial entre produtores rurais, cooperativas e instituições públicas. Segundo Tereza Cristina, o suporte técnico oferecido pelo IPA é fundamental para garantir que as decisões políticas estejam alinhadas à realidade do campo. “Toda conversa, todo debate precisa levar em conta quem está na ponta produzindo. Nosso papel é assegurar que leis e regras sejam feitas para ajudar, e não para atrapalhar quem move o Brasil. O trabalho de cooperação feito pelo IPA é justamente essa ponte estruturada entre o setor produtivo e os Três Poderes, para evitar que as decisões políticas estejam distantes da realidade do campo”, enfatizou.

Leis aprovadas

Sobre as Leis aprovadas no Brasil com engajamento da FPA e do Poder Legislativo, Tereza Cristina citou, por exemplo, o Código Florestal Brasileiro. Mesmo sendo um dos mais rígidos do mundo, segundo ela, o país ainda sofre com a posição do atual Governo Federal em distorcer a realidade brasileira.

“Sofremos internamente com a posição do governo federal travando projetos importantes que demoram 10, 15 anos para caminhar por conta da burocracia, mesmo a gente contando com um Código exemplar. São muitas guerras que serão travadas, mas a nossa bancada certamente estará pronta para as batalhas”, disse.

A vice-presidente da FPA também reforçou a importância da união entre os países sul-americanos e citou a Lei da Reciprocidade, de sua relatoria, como exemplo claro dessa necessidade. “Juntos, os nossos países preservam o equivalente a uma Europa e meia em florestas nativas. Quem cobra tanto da gente precisa entender que o caminho não é impor barreiras ou sanções — ainda mais vindo de quem já desmatou o próprio território no passado. O que a gente precisa é de parceria para continuar preservando e produzindo com responsabilidade”.

Segundo ela, o que a União Europeia faz é se proteger e, por essa razão, a América do Sul também precisa fazer o mesmo. “Precisamos observar com cuidado as políticas que podem vir a atacar os nossos produtores rurais. Todos temos nossas peculiaridades, mas podemos caminhar juntos nos temas transversais”, concluiu.

Fonte: Imprensa FPA 

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