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Vegetarianismo e pandemia favoreceram feijão

Dirigente cita pesquisa mostrando que o “consumidor pós-covid mudou favoravelmente”

Na visão do presidente do Ibrafe (Instituto Brasileiro de Feijões e Pulses), Marcelo Lüders, a quantidade crescente de pessoas optando pela dieta sem consumo de proteína animal é uma grande oportunidade e vem favorecendo o crescimento da cultura do feijão. “Ao que tudo indica, os vegetarianos têm uma boa chance de se juntar a nós no projeto Viva Feijão, que busca incentivar o aumento de consumo”, aponta ele.

O dirigente cita pesquisa mostrando que o “consumidor pós-covid mudou favoravelmente para o nosso produto. Muitos de nós estamos no grupo de pessoas que estão mais preocupadas com a boa alimentação, não necessariamente como vegetarianos, mas privilegiando o equilíbrio no prato. Seria esse equilíbrio o bom e velho prato-feito brasileiro, em que o Feijão é parte indiscutível”.

Marcelo Lüders revela reuniões com o presidente da SVB (Sociedade Vegetariana Brasileira) com o objetivo de incentivar o consumo e apresentar mais variedade de Feijões. “O foco desse novo projeto com SEBRAE e ABRASEL é incentivar o consumo de Feijões exportáveis para que você, produtor, possa aumentar a produção sem receio. A proteína das plantas produzindo a carne vegetal pende cada dia mais para o Feijão”, diz ele.

“Feijão por si se explica e facilita a introdução de novas soluções para alimentação. Houve bom volume negociado ontem nas fontes, novamente com preços estáveis. Detalhe: Goiás continua sendo sacrificado por conta do ICMS que foi assinado pelo governador, mas aguarda publicação. Assim, para levar o Feijão para fora do estado, paga-se R$ 30 de nota fiscal. Absurdo dos absurdos. O Feijão-rajado se mantém com negócios ao redor de R$ 330/335 por saca de 60 quilos. O Feijão-preto segue estável, com maior parte dos negócios ocorrendo com produto de origem argentina”, conclui.

Fonte: Agrolink

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