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Vacina sem agulha contra Lawsonia intracellularis (ileíte) chega ao mercado de suinocultura

Lançamento da MSD Saúde Animal promove bem-estar animal, sanidade e praticidade contra doença de alta prevalência nos plantéis

Responsável por infectar ao menos 75% dos animais produzidos no Brasil (Baldasso et al. 2022), a bactéria Lawsonia intracellularis, conhecida como ileíte, causa infecção do trato gastrointestinal, com grande impacto econômico na produção de suínos. Controlar a Lawsonia intracellularis, minimizando os vários fatores de risco, é complexo, no entanto, a maneira mais eficiente e rentável de reduzir a infecção é vacinar individualmente os animais. Para apoiar os produtores e trazer ao mercado uma solução eficaz, tecnológica e com foco em bem-estar animal, a MSD Saúde Animal apresenta este mês a vacina sem agulha Porcilis® Lawsonia ID.

Indicada para imunização de animais saudáveis, visando reduzir a diarreia, perda do ganho de peso diário, lesões intestinais, excreção do agente e mortalidade causada pela infecção, a vacina é aplicada com Sistema IDAL, que revolucionou a imunização de suínos contra importantes doenças. O dispositivo prioriza o bem-estar com a eliminação da dor, redução das lesões teciduais e praticidade na aplicação, sem perder a eficácia frente às vacinas intramusculares.

A tecnologia IDAL permite a aplicação de vacinas por meio da via intradérmica, com dosagem e pressão controladas, sem a necessidade do uso de agulhas, garantindo que a vacinação seja segura, eficaz e menos estressante aos animais. Tendo impacto direto no bem-estar animal, também diminui a geração de resíduos na cadeia produtiva e permite maior segurança aos operadores e ao consumidor final.

Com a aplicação intradérmica, a Porcilis® Lawsonia ID não requer nenhuma interferência com alimentação, cloração da água e antibióticos. Ainda tem a vantagem de, por meio do sistema IDAL, ser administrada combinada com a vacina Porcilis® PCV ID, como diluente, a partir das três semanas de idade dos animais. Com isso, amplia a proteção, atuando também contra Circovírus Suíno Tipo 2.

“A novidade chega ao mercado para auxiliar os suinocultores na manutenção de um plantel saudável, rentável e com bem-estar animal. Sem contar que reforça os processos sustentáveis na produção, uma vez que, por não necessitar de agulhas, gera menos descarte ao meio ambiente. Estamos sempre atentos e investindo para oferecer soluções atualizadas, eficazes e que promovam a saúde única – integração harmônica entre animais, pessoas e meio ambiente”, diz Brenda Marques, gerente técnica da unidade de negócios de Suinocultura.

Impactos produtivos da ileíte

A ileíte subclínica pode ter um impacto de até 20,8% no ganho de peso diário (GPD) e 20,4% na eficiência alimentar ao longo de seis semanas, segundo dados internos da Merck Animal Health. O que, consequentemente, leva a uma perda de peso final dos animais, além de maiores custos com a nutrição e aumento no tempo de alojamento, já que os animais demoram mais para chegar ao peso de abate. Ou seja, o impacto econômico na indústria suína é considerado muito alto, com valores variando de 1-5 € por leitão na Europa e US$ 25/porca/ano na Austrália. Um relatório da Iowa State University estima a perda por ileíte, no final do período de terminação, entre US$ 5,98 e US$ 16,94 por leitão comercializado.

É uma doença de grande impacto, especialmente por fatores como: alta sobrevivência do agente no ambiente (até duas semanas), deficiência no processo de limpeza e desinfecção das instalações, fômites e vetores biológicos, entrada de animais de reposição excretando o agente, e alta carga de bactérias nas fezes, com excreção persistente por até 13 semanas. Por isso, a vacinação é a melhor solução para controlar a Lawsonia intracellularis na granja.

Em estudos clínicos promovidos pela companhia sobre a nova vacina, a Porcilis® Lawsonia ID mostrou-se eficaz na proteção contra o problema e apresentou significativa redução de diarreia, lesões intestinais e de excreção bacteriana, além de incremento de 30% no ganho de peso nos suínos desafiados e redução de 1.2 pontos percentuais na mortalidade de animais com a bactéria.

Fonte: Thaís Campos (Ketchum)

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