A reprodução bovina por meio da biotecnologia avançada tem alcançado novos patamares no país, e a Trans Ova Brasil acaba de registrar um resultado expressivo. Em coleta realizada na Granja Leiteira Eudes Braga, situada em Carmo do Paranaíba (MG), foram obtidos 4,8 embriões por doadora da raça Holandesa, um desempenho superior à média nacional, que varia entre dois e três embriões por doadora.
Líder mundial do mercado de embriões, a Trans Ova vem inovando no segmento e superando metas. “Foi a primeira vez que trabalhamos com a Trans Ova,então nesse trabalho já tínhamos uma expectativa pelo meio utilizado, pelo processo e tudo o que ouvimos falar da empresa a nível mundial, mas não com esse volume,e o resultado surpreendeu. Atingimos o dobro da expectativa em um processo conduzido com os mesmos animais, o mesmo manejo e os mesmos touros já utilizados na fazenda para o trabalho de FIV. Isso demonstra que a diferença está na tecnologia aplicada pela Trans Ova “, destaca o produtor Eudes Braga.
O coordenador da Trans Ova Brasil, Lino Neto, explica que a tecnologia aplicada nos meios de cultivo e na condução do processo reprodutivo fazem toda a diferença. “Conseguimos extrair mais oócitos por doadora e produzir um número superior de embriões viáveis, otimizando o manejo reprodutivo e maximizando os recursos da fazenda. Essa eficiência reflete diretamente no ganho genético e no retorno para o produtor”, pontua.
Outro fator relevante é que o desempenho foi alcançado durante o verão, uma época desafiadora para a reprodução do gado Holandês devido ao estresse térmico. Ainda assim, os índices superaram expectativas. “Mesmo em um período que tende a reduzir os números na fazenda, a tecnologia da Trans Ova, garantiu um volume expressivo de embriões”, reforça Eudes.
Inovação tecnológica impulsiona eficiência reprodutiva
Ao todo, a coleta envolveu 21 doadoras da raça Holandesa, resultando em 101 embriões, com média de 4,8 embriões por doadora, e 80 embriões congelados pelo método de transferência direta (DT).
“É importante ressaltar que nós estamos aspirando animais bem jovens, por volta de 10 meses, então são fêmeas que estão próximas de entrar na vida reprodutiva. Ter um volume de produção a mais desses melhores animais da fazenda faz com que tenhamos mais opções de utilizar o embrião na propriedade, proporcionando, além do ganho genético, uma evolução genética acelerada”, acrescenta Eudes.
Na prática, essa alta produtividade impacta diretamente a estratégia de melhoramento genético da propriedade. “Trabalhamos com FIV desde 2012 para acelerar a evolução do rebanho. A alta taxa de embriões viáveis permite que possamos multiplicar os melhores animais com mais rapidez e qualidade, garantindo um avanço significativo no nosso rebanho”, explica o produtor.
Com esses resultados, a Trans Ova Brasil reafirma seu compromisso com inovação e eficiência na reprodução bovina, ajudando produtores a maximizar o potencial genético de seus rebanhos com menos doadoras e mais embriões viáveis, é o que afirma o coordenador da Trans Ova Brasil. “Os números mostram que é possível maximizar a eficiência reprodutiva, aumentando o número de embriões sem comprometer a saúde das doadoras e sem necessidade de ampliar significativamente o rebanho exposto ao protocolo”.
Trans Ova Genetics
A Trans Ova Genetics é reconhecida mundialmente por sua expertise em criação e reprodução animal, oferecendo um sistema integrado que abrange centros regionais, centros satélites e aplicação de tecnologias reprodutivas diretamente nas fazendas. Com sede nos Estados Unidos, a empresa é considerada a mais avançada tecnologicamente em reprodução bovina, liderando o mercado mundial de produção de embriões.
No Brasil, a Trans Ova Genetics atua em parceria com a Alta Brasil, com um laboratório em Uberaba (MG), dentro das instalações da Central Alta Genetics. Essa parceria estratégica traz para o país o que há de mais moderno em fertilização in vitro, transferência de embriões e tecnologias de clonagem, impulsionando o melhoramento genético do rebanho nacional e garantindo resultados consistentes para os produtores brasileiros.
Fonte: Gustavo Sousa
