Com esse investimento, além de granjas núcleo próprias com animais de alto valor genético, companhia contribui para elevar o patamar genético do rebanho suíno brasileiro, diluindo riscos sanitários
Líder mundial em pesquisa e desenvolvimento de genética suína, a Topigs Norsvin promoveu a maior importação de matrizes suínas para uma granja comercial já registrada no Brasil. Ampliando seus investimentos para impulsionar o melhoramento genético do rebanho brasileiro, a companhia importou do seu núcleo nos Estados Unidos 900 fêmeas puras da raça Large White (Linha Z), como parte do povoamento da nova unidade para produção de leitões da Cooperalfa, em Sidrolândia (MS).
“Mesmo com todo o comprometimento que temos com os melhores resultados dentro das nossas granjas núcleo no Brasil, optamos por fazer esse investimento na granja de um de nossos clientes para aumentarmos a variabilidade genética da Linha Z nos plantéis brasileiros. Uma vez que fazemos essa importação, trazemos um material genético de alta qualidade para uma propriedade comercial, o que vai contribuir diretamente para a elevação genética disponível no País”, comenta o Diretor Técnico da Topigs Norsvin, Marcos Lopes.
Diferentemente de realizar esse investimento somente nas granjas da própria Topigs Norsvin, Lopes explica que trabalhar o desenvolvimento das fêmeas de alto valor genético no ambiente comercial proporciona ganho de tempo na evolução genética, devido à maior variabilidade genética e também pelo menor tempo de disponibilização desse material importado em nível comercial.
“Quando importamos esses animais diretamente para a granja comercial, pulamos uma etapa e podemos desfrutar do melhor material genético disponível em nossos núcleos da América do Norte. Isso contribui para beneficiar a qualidade genética do rebanho brasileiro. Trouxemos animais com um alto potencial genético, contribuindo para um excelente desempenho de ganho de peso diário (GPD), conversão alimentar e robustez”, acrescenta Lopes.
Os animais que vieram ao Brasil são oriundos de núcleos genéticos da Topigs Norsvin que utilizam massivamente ferramentas tecnológicas como a seleção genômica, além de seguirem um rigoroso protocolo de controle sanitário dos plantéis. “Por meio da seleção genômica utilizamos informações de DNA para selecionar os melhores indivíduos e não as melhores famílias, como é feito em métodos de seleção tradicionais”, resume Diretor Técnico da Topigs Norsvin.
Dos Estados Unidos para Mato Grosso do Sul
Provenientes dos Estados Unidos, as 900 fêmeas chegaram em um voo fretado exclusivamente para essa finalidade ao aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), no dia 17 de abril, de onde foram transportadas para Estação Quarentenária de Cananéia, mantida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e a Associação Brasileira das Empresas de Genética de Suínos (ABEGS). No local, elas passaram por uma quarentena e seguiram todos os protocolos sanitários antes de serem levadas para a nova unidade de produção de leitões da Cooperalfa, em Sidrolândia.
“Esse é um projeto excepcional com um investimento muito alto em infraestrutura, tecnologia e na qualidade das instalações que foram construídas. A chegada das fêmeas também representa a conexão entre os núcleos genéticos nos Estados Unidos e Canadá com os nossos clientes no Brasil”, salienta o Diretor Técnico da Topigs Norsvin, Marcos Lopes.
Segurança sanitária ainda maior
Para o diretor de Negócios & Marketing da Topigs Norsvin, Adauto Canedo, a estratégia de diversificar a localização de animais com alto valor genético é fundamental para oferecer mais garantias de fornecimento da genética ao mercado.
“Ao investir na importação de fêmeas de alto valor genético para a granja comercial permitimos que nossos clientes tenham um patamar semelhante ao de nossas granjas núcleos, que estão no topo da pirâmide da melhor genética mundial. Além de contarmos com granjas núcleo de referência próprias em diversos países, como EUA, Canadá, Noruega, Holanda e aqui no Brasil, agora temos um cliente com animais com alto valor genético, temos mais proteção sanitária, o que dilui ainda mais qualquer risco, zerando a possibilidade de que qualquer intercorrência possa afetar nossa capacidade de suprir as demandas do mercado”, destaca Canedo.
Uma segunda importação de 900 matrizes provenientes dos EUA deve chegar ao Brasil para a granja da Cooperalfa ainda este ano. A Topigs Norsvin também está investindo mais de R$ 40 milhões em um novo núcleo genético em Lages (SC), com capacidade para alojamento de 1.000 bisavós de alto valor genético.
Fonte: Mariele Previdi – Attuale Comunicação