Feijão terceira safra: Preço vai baixar?
Houve negócios realizados entre R$ 230 e R$ 250, com notas ao redor de 7,5.
“O primeiro argumento de quem ficou é que os preços vão despencar. Porém é um pouco cedo para falar em queda de preços. Durante o mês de junho, estima-se que a colheita será de cerca de apenas 4,5% da área plantada da terceira safra. Aproximadamente 90% é de Feijão-carioca”, explica Marcelo Lüders, presidente da entidade mais representativa de pulses do País.
Com volume menor de negócios durante toda a semana passada, explica o Ibrafe, os preços ficaram estáveis nas fontes: “Neste momento, ainda é importante o volume de negócios no Paraná e que, apesar da quebra da safra, ainda tem abastecido o mercado. Houve negócios realizados na sexta-feira entre R$ 230 e R$ 250, com notas ao redor de 7,5. Já a Bahia e Minas Gerais registraram negócios ao redor de R$ 290 por saca de 60 quilos”.
De acordo com Lüders, a novidade no final de semana foi abertura oficial da colheita do Feijão-carioca e foi da cultivar TAA Marhe, no Vale do Araguaia, em Goiás: “O governador não é alguém tão bem quisto no momento entre os produtores de Feijão, em função do ICMS que segue sendo pago em valor discrepante, muito acima do razoável, se é que cobrar ICMS sobre produto de cesta básica é admissível”.
“Porém, em reunião com produtores, afirmou que estão buscando uma alternativa para que os produtores de Goiás não sejam penalizados. Durante o evento, chamou a atenção o fato comentado de que Goiás assumiu este ano o 4º lugar na produção total de Feijões do Brasil. Ainda no ano passado ficava atrás da Bahia, também bem posicionado como o 5º maior produtor nacional”, conclui o dirigente.
Fonte: Agrolink