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Tera Nutrição Vegetal apresenta benefícios dos fertilizantes orgânicos compostos na Feibanana

A Feibanana 2025, que acontecerá entre os dias 13 e 15 de maio no Centro de Eventos de Pariquera-Açu, no Vale do Ribeira, é uma grande vitrine para inovações e soluções sustentáveis no setor da bananicultura. Dentre suas atrações, estará o estande da Tera Nutrição Vegetal, que demonstrará os benefícios do uso de fertilizantes orgânicos compostos no cultivo da fruta. O insumo, produzido a partir do tratamento de resíduos orgânicos, tem se destacado por melhorar a qualidade do solo e aumentar a produtividade das lavouras, ao mesmo tempo que contribui para práticas agrícolas mais sustentáveis.

Os visitantes da feira poderão conferir de perto os benefícios dos fertilizantes orgânicos aplicados na bananicultura. De acordo com Fernando Carvalho Oliveira, engenheiro agrônomo e doutor em Agronomia, com ênfase em Solos e Nutrição de Plantas, o uso desses produtos tem mostrado um grande impacto na eficiência da agricultura. “O adubo derivado da compostagem de resíduos orgânicos melhora as características físicas, químicas e biológicas do solo, aumentando a capacidade de retenção de água e a resistência das plantas a pragas e doenças. Além disso, pode reduzir o uso de fertilizantes minerais em até 50%, o que contribui para a redução de custos e para a sustentabilidade das lavouras”, explica o especialista que também é o responsável técnico pelos fertilizantes orgânicos da Tera Nutrição Vegetal.

Os insumos da Tera são produzidos a partir da reciclagem de resíduos orgânicos urbanos, industriais e agroindustriais, com destaque para os lodos biológicos de esgotos sanitários. Esse processo resulta em um composto rico em matéria orgânica, substâncias húmicas, microrganismos, macro e micronutrientes, que proporcionam um ambiente mais saudável para as plantas e para o solo

Resultados comprovados

Os resultados positivos da aplicação de fertilizantes orgânicos na bananicultura foram confirmados por um estudo realizado pelo Dr. Edson Shigueaki Nomura, da APTA (Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios), em Pariquera-Açu. Em um comparativo entre as bananeiras adubadas apenas com fertilizantes minerais e as que receberam compostos mistos, incluindo o produto da Tera Nutrição Vegetal, o trabalho apontou um aumento de 10% na produção, com acréscimo de oito toneladas por hectare, considerando média de três ciclos de produção. Além disso, as bananeiras alimentadas com compostos orgânicos apresentaram um aumento de 11,0% no peso das frutas, melhorando a qualidade do produto. Houve também melhoria nos atributos químicos do solo ao final de três ciclos, com redução da acidez e aumento dos teores de fósforo, cálcio e magnésio no solo.

O uso de fertilizantes orgânicos na prática de campo também é defendido por produtores, como é o caso de Edson Akira Hayashi, da cidade paulista de Sete Barras, que trabalha com a cultura da banana. Ele relata que a utilização do insumo transformou sua lavoura. “Desde que comecei a utilizar o fertilizante orgânico composto da Tera, em 2019, percebi uma grande melhoria na qualidade do solo e na resistência das plantas. A produtividade aumentou a cada safra, e a diversificação da microbiota do solo fez toda a diferença”, afirma, acentuando que passou a utilizar quantidade muito menor de adubo químico e até mesmo de defensivos, pois também melhorou a qualidade do solo e resistência das plantas.

Banana: fruta que move o Brasil

Com presença marcante na mesa dos brasileiros, a banana é uma das frutas mais consumidas no país e tem cultivo espalhado por todas as regiões. É a segunda fruta mais produzida no Brasil, atrás apenas da laranja, e ocupa o terceiro lugar em área plantada. Embora amplamente cultivada, cerca de 99% da produção é destinada ao mercado interno, apenas 1% é exportado.

O estado de São Paulo lidera a produção nacional, com uma média de um milhão de toneladas ao ano, segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA/IBGE). Também é o principal, e praticamente único, exportador da fruta, com destaque para o Vale do Ribeira, no litoral sul paulista. Em seguida estão a Bahia, com 878,5 mil toneladas/ano, Minas Gerais, com 801,7 mil, e Santa Catarina, com 714,3 mil toneladas anuais.

O setor movimenta cerca de R$13 bilhões por ano, de acordo com dados da Embrapa, e tem papel relevante na economia e no aspecto social. A bananicultura gera aproximadamente 500 mil empregos diretos em todo o país, desde o campo até os pontos de venda. Quase metade da produção vem da agricultura familiar, reforçando a importância da atividade para o desenvolvimento rural. As variedades mais comuns cultivadas são as chamadas bananas de mesa, como a prata, nanica, maçã e ouro. Cada bananeira pode produzir entre cinco e 15 pencas por ciclo.

Fonte: Pietro Pereira Fernandes 

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