“Trata-se de imaginar uma nova estratégia evolutiva no melhoramento de plantas. O que é bom para plantas individuais não é necessariamente bom para a população agrícola no campo”, diz o professor Jacob Weiner, do Departamento de Ciência e Meio Ambiente e de Plantas da Universidade de Copenhague, na Dinamarca.
Como fizeram 2.000 anos atrás, os criadores de hoje otimizam o rendimento das culturas selecionando e cultivando as plantas mais produtivas. Supõe-se que a planta mais forte com o maior rendimento individual forneça o melhor desempenho para todo o campo. Por milênios, essa abordagem funcionou, com muitas variedades de grãos que produzem culturas maiores.
Mas isso estagnou recentemente, então os agricultores precisam desenvolver novas maneiras de garantir a segurança alimentar para as gerações futuras. “Com o atual crescimento populacional, precisamos encontrar novas maneiras de produzir rendimentos mais altos das terras agrícolas existentes e, nessa frente, o novo estudo parece realmente empolgante e inovador”, diz Mathias Neuman Andersen, que também participou do estudo.
Pesquisas anteriores mostraram que plantas fortes, que são vencedoras no sentido evolutivo, não são necessariamente boas para rendimentos coletivos. Por exemplo, imagine um campo em que plantas individuais de trigo lutem entre si por recursos: luz solar e nutrientes do solo, completa.
Fonte: Agrolink Por Leonardo Gottems