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Tecnologias reduzem custos no preparo de solo

Tecnologias reduzem custos no preparo de solo e aumentam produção

Agricultores do Centro-Oeste e da região do Matopiba que buscam maior produtividade na safra 2021/2022 devem estar atentos ao bom manejo do solo garantindo até 30 sacas a mais por hectare

Muito se fala aos produtores que antes de iniciar o plantio, é fundamental pensar no preparo do solo, corrigir e repor os nutrientes necessários para dar as melhores condições para as sementes germinarem e lá na frente, na colheita, resultarem em alta produtividade. Mas como eles podem diminuir os custos com as operações necessárias para isso e quais as dicas para ser mais assertivo?

De acordo com Júlio Roberto Souza, consultor comercial da MP Agro Máquinas Agrícolas, empresa que desenvolve soluções tecnológicas em inox ao mercado agrícola, um eficiente preparo de solo se inicia com uma boa calagem em profundidade. Isso porque o clima hoje é um dos fatores determinantes para a produção agrícola. “Hoje temos cada vez mais veranicos, para um bom perfil usa-se um corte em profundidade, quanto mais profundo for o corte no solo melhor será esta correção. Incorporar o calcário também em profundidade é um dos fatores importantes”, diz.

Por exemplo, levando em consideração as características de solo do Centro-Oeste, os três principais nutrientes para a vida das plantas Nitrogênio (N), Fósforo (P) e Potássio (K), além de outros micronutrientes precisam estar em equilíbrio. Hoje existe uma deficiência grande de enxofre e gesso nessas regiões, pois a terra nesses locais é muito pobre desses nutrientes. Além disso, é comum ver nas fazendas, agricultores fazendo a adubação nitrogenada. “O produtor tem trabalhado para equilibrar o quanto pode o solo, uma tarefa não tão simples que demanda muita dedicação e trabalho. Hoje buscam outras opções através de adubação orgânica, compostos e outras formas para estabelecer uma vida na terra, pois o intemperismo depende muito dos micronutrientes presentes lá”, destaca o consultor.

Ainda segundo o especialista, outro fator limitante muito comum nas propriedades é o P, pois é um dos produtos mais caros.  Para elevar a porcentagem dele no solo, eleva-se diretamente os custos e é o que mais impacta na conta final do produtor.

Já na região do Matopiba, formado pelos estados (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), onde concentra-se a maior produção de grãos do País, a análise da área precisa ser ainda mais criteriosa. Segundo Adriano Quarella, proprietário da revenda Delta, nessas regiões incluindo o Pará, onde a empresa está localizada, existe muita variedade de solo, com áreas de alta incidência de areia, já em outras, alto teor de argila, o que demanda ainda mais uma preocupação com o manejo.

Economia e produtividade

Como o período ideal de correção é logo após a colheita, a recomendação básica para enfrentar os grandes desafios como logística, tempo, clima é ter planejamento e equipamentos confiáveis em campo.

Com os custos de produção cada vez mais expressivos, logística e insumos cada vez mais caros, as tecnologias vêm de encontro como uma solução inteligente para otimizar essas despesas e aumentar a eficiência e produtividade em campo. As tecnologias presentes hoje no mercado ajudam o produtor a fazer uma correção exata, partindo de uma análise de solo cada vez mais detalhada, gerando mapas com grids menores para aplicações ainda mais precisas. “E ainda máquinas de alta resistência com agricultura de precisão embarcada para compor esse processo cada vez mais preciso. No estado do Pará, se faz muita correção de solo com calcário e os equipamentos com tecnologia ajudam muito nesse processo”, afirma Quarella.

A agricultura 4.0 tem ganhado cada vez mais espaço e a adesão dos produtores, com soluções que entregam softwares de gerenciamento de multimapas, tecnologias que utilizam laser e inteligência artificial para análise de solo, sensores em campo, drones e máquinas com cada vez mais eletrônicas e embarcadas. Segundo Adriano, os produtores da região do Pará tem investido em um bom manejo com uso de tecnologias, assessoria e bons maquinários, chegando a obter resultados de 5 até 30 sacas a mais por hectare.

Equipamentos com tecnologia

Quando pensamos em maquinários para preparo de solo, primeiramente é recomendado focar no tipo de cultura que será produzida. A distribuição de calcário, de grânulos, precisa ser de acordo com a variedade, buscando sempre a precisão tanto em faixa como em capacidade operacional. “O produtor busca cada vez mais máquinas com tecnologia de precisão e de maior capacidade volumétrica para ganhar tempo em uma janela que cada ano fica mais curta devido ao tempo e clima. Por isso a demanda crescente de máquinas maiores e com conectividade. Eles querem trabalhar com um número reduzido de funcionários e com o máximo de precisão possível”, explica Júlio Souza.

Ainda de acordo com Quarella, também são imprescindíveis levar em consideração aspectos como estrutura e durabilidade das máquinas, optando por maquinários que exigem menos manutenção; outro fator é a assistência técnica e pós-venda que devem dar treinamento ao operador e também todo o suporte necessário no menor tempo possível ao produtor.

Entre os equipamentos que têm essa proposta de alta resistência e tecnologia, está a Taurus 12000, da MP Agro, para distribuição de fertilizantes e corretivos. A Taurus é 100% em aço inox, incluindo chassis e estrutura da esteira, um dos grandes diferenciais deste equipamento, câmera traseira e faróis de fábrica, opcional com comporta dupla para desligamento de seção, tecnologia de precisão de ponta, além de uma equipe técnica de fábrica preparada para dar todo o suporte necessário ao produtor.

Fonte: MP Agro

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