Os produtores rurais brasileiros estão ganhando uma nova ferramenta para a safra 2025/26, uma solução biológica inovadora à base de Bacillus spizizenii, bactéria inédita no mercado, desenvolvida e registrada especificamente para a soja. O BioAction Sonar está sendo lançado pela Biosphera e tem uma proposta técnica clara: promover a bioacessibilidade nutricional da planta, ampliando a assimilação e a translocação de elementos essenciais para o desenvolvimento vigoroso e produtivo da oleaginosa.
O diferencial do Bacillus spizizenii está no seu desempenho na rizosfera, melhorando o aproveitamento dos nutrientes pela planta. “Este é um tema muito relevante na agricultura atual em virtude da elevação dos custos dos fertilizantes e das perdas significativas desse insumo nas lavouras”, explica, o doutor em microbiologia agrícola, André Nakatani, gerente de pesquisa, desenvolvimento e inovação da Biosphera.
Segundo ele, o BioAction Sonar atua como um catalisador da nutrição eficiente, colaborando diretamente para a performance fisiológica da cultura e impactando positivamente nos índices finais de produtividade, além de contribuir para a otimização do uso dos fertilizantes aportados. “Isso representa não só um ganho nutricional para a planta, mas também maior retorno sobre o investimento do produtor em insumos”, diz.
O desenvolvimento da nova solução contou com um criterioso processo de seleção microbiana e caracterização molecular. A cepa exclusiva de Bacillus spizizenii utilizada pela Biosphera teve seu genoma sequenciado e caracterizado, revelando funções potenciais associadas a atributos agronômicos estratégicos, com rotas metabólicas ligadas a biofertilidade do solo. “Como a produção de exopolissacarídeos, biofilme, sideróforos, enzimas, ácidos orgânicos e inorgânicos. Além da alta capacidade de colonização do sistema radicular, competitividade na rizosfera e respostas adaptativas a estresses”, explica o especialista.
Essas características reforçam a base científica do produto e sustentam a eficiência observada em condições de campo, posicionando o BioAction Sonar como uma ferramenta biológica de amplo espectro funcional e elevado valor agronômico para a soja.
Biomanejo Integrado
Integrando outras ferramentas biológicas que atuem de forma sinérgica com o BioAction Sonar, é possível maximizar ainda mais os benefícios. Por exemplo, microrganismos promotores de crescimento radicular, ampliam o volume de raízes ativas e aumentam a superfície de absorção, adicionalmente, a interação da planta com diferentes microrganismos é crucial para o melhor funcionamento da rizosfera. Quando essa relação é positiva, ela estimula o recrutamento de microrganismos benéficos, que, por sua vez, contribuem para a formação de um microbioma mais equilibrado e atuante.
Essa sinergia otimiza o ambiente ao redor das raízes, promovendo um desenvolvimento vegetal superior. “É a combinação inteligente de biotecnologias que garante um sistema radicular robusto e uma nutrição mais eficiente. Esse é o conceito do Biomanejo Integrado de Nutrientes (BIN) que propomos”, explica Nakatani.
O BIN é contemplado no novo pack BioSSONAR Soja que possui, além do lançamento BioAction Sonar, também o Nitrosphera High Power (Bradyrhizobium japonicum), BioStart (consórcio de Azospirillum brasilense com Pseudomonas fluorecens) e o SafePower Nod (protetor bacteriano de alto desempenho). “Esse pacote tecnológico oferece ao mesmo tempo maior FBN, melhor enraizamento, aumento da acessibilidade nutricional e elevada proteção bacteriana”, destaca o doutor.
Pesquisas conduzidas pelo departamento de P&D da Biosphera, demonstraram correlação entre o aumento do teor de macronutrientes e micronutrientes na soja, especialmente em folhas e grãos, e melhora dos parâmetros de desenvolvimento e produtividade da cultura pelo uso da nova tecnologia.
“Estes dois lançamentos reafirmam o compromisso da companhia com a entrega de tecnologias biológicas inovadoras, que unem ciência e resultados comprovados em campo, oferecendo ao produtor rural mais uma ferramenta estratégica para produzir mais com eficiência e práticas agrícolas mais racionais”, finaliza Nakatani.
Fonte: Kassiana Bonissoni
