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Tecnologia de aplicação aliada a adjuvantes eleva eficiência e sustentabilidade na agricultura

A agricultura brasileira é uma das mais tecnificadas e produtivas do mundo. A integração entre ciência, inovação e gestão eficiente do uso racional de insumos é a grande responsável por esse avanço nas últimas cinco décadas. De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), práticas de agricultura de precisão, como mapeamento de solo, pulverização localizada e tecnologia em taxa variável (ou VRT, sigla da expressão em inglês variable rate technology), já são adotadas em mais de 35% das propriedades agrícolas de médio e grande porte no Brasil, e esse percentual cresce anualmente.

Nesse cenário, a tecnologia de aplicação busca garantir o uso preciso, eficiente e seguro de insumos, pois assegura que o produto atinja o alvo correto, na quantidade certa e no momento adequado. Quando associada aos adjuvantes (substâncias que aumentam a eficácia, a estabilidade e a aderência das soluções às plantas) a inovação se torna estratégica. Ela melhora a eficiência operacional e a performance de fertilizantes especiais, defensivos e bioinsumos. E, além disso, contribui para a sustentabilidade dos sistemas produtivos.

“A eficiência do sistema produtivo está diretamente relacionada à capacidade de otimizar cada gota aplicada. O adjuvante é a ponte entre a tecnologia de aplicação e a resposta agronômica no campo. O avanço das máquinas agrícolas e a correta escolha de bicos de pulverização contribuem decisivamente para redefinir o tamanho das gotas aplicadas e a consequente qualidade final da aplicação dos insumos”, explica Bruno Neves, gerente técnico da BRQ Brasilquímica e doutor em agronomia, produção vegetal, fisiologia e manejo de culturas pela Universidade Estadual Paulista (Unesp).

Quando aliados ao uso criterioso de adjuvantes, esses fatores garantem maior precisão e aproveitamento das aplicações, mas a associação entre tecnologia de aplicação e adjuvantes vai muito além de um simples complemento na calda. Eles desempenham funções fundamentais, como reduzir a tensão superficial da água, aumentar a aderência da calda nas folhas, melhorar o espalhamento, reduzir perdas por deriva e potencializar a absorção de nutrientes e ativos químicos, além de favorecer a eficiência dos produtos biológicos.

Do ponto de vista econômico, adjuvantes contribuem para que o investimento realizado pelo agricultor seja melhor aproveitado, reduzindo a necessidade de reaplicações e maximizando a performance das tecnologias já empregadas, favorecendo a sustentabilidade, uma vez que permitem o uso racional dos insumos e reduzem o risco de contaminação ambiental.

“Adjuvantes não representam custo adicional, mas sim uma estratégica operacional e agronômica que multiplica a eficiência de cada produto aplicado. Quando bem utilizados, eles tornam o sistema mais equilibrado e rentável”, afirma Bruno.

O especialista da BRQ ressalta a importância de sempre utilizar adjuvantes associados às boas práticas agrícolas de aplicação, como calibração de equipamentos, escolha correta de bicos, respeito às condições climáticas e integração com programas de manejo fitossanitário e nutricional. Lembrando que, para cada momento de uso e composição de calda, há um adjuvante adequado.

“A agricultura brasileira está cada vez mais eficiente. Os adjuvantes são aliados indispensáveis paa unir produtividade, rentabilidade e responsabilidade ambiental em favor do agro e da sociedade, sendo um elo essencial para a eficiência agronômica nos sistemas de produção”, ressalta Bruno Neves.

Fonte: Viviane Passerini – Grupo Texto

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