Com investimento de R$ 8 milhões, a AutoAgroMachines, startup 100% brasileira que desenvolve máquinas autônomas e inteligentes para o agronegócio, está construindo, em Manaus, uma máquina híbrida e autônoma, com inteligência artificial, projetada para operar em terrenos considerados sujos de reflorestamento e reforma (silvicultura), a Forest.Bot `Reforma´. O aporte é proveniente do Programa Prioritário Indústria 4.0 e Modernização Industrial (PPI4.0), idealizado pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), responsável por apresentar projetos de captação para empresas de tecnologia presentes na região.
Para o protótipo da Forest.Bot `Reforma´, os recursos foram recebidos de diferentes parceiros, incluindo o Centro Internacional de Tecnologia de Software (CTIS), o Instituto CTS (organização dedicada a soluções inovadoras em Indústria 4.0 e automação) e a Venture Hub, aceleradora de startups.
Junto ao investimento na construção do robô, a CTIS também atua como gestor do projeto, responsável pela validação e prestação de contas para a Suframa, que supervisiona a aplicação correta dos recursos da Lei de Informática (por meio de incentivos fiscais busca impulsionar empresas do setor de tecnologia que tenham como prática investir em Pesquisa e Desenvolvimento – P&D).
“Essa nova máquina, a Forest.Bot `Reforma´, conta com tecnologia de ponta e se diferencia por apresentar suspensão inteligente e independente, permitindo enfrentar terrenos difíceis, com resíduos como troncos, galhos e raízes, o que tem sido muito comum ver em florestas que fazem o replantio. Nossa ideia é levar inteligência artificial embarcada no robô para outras soluções que atendam todo setor”, explica Marcello Guimarães, fundador e CEO da AutoAgroMachines.
A máquina, que combina IA, propulsão elétrica e design especializado, representa um avanço significativo na automação de processos florestais. A AutoAgroMachines está pronta para lançar uma tecnologia que não apenas facilita o plantio em áreas degradadas, mas contribui ainda para a sustentabilidade ambiental em larga escala.
Fonte: Wesley Souza
