A AutoAgroMachines, startup brasileira dedicada ao desenvolvimento de máquinas inteligentes e autônomas para os mercado de agronegócios e florestal, anuncia a chegada da Forest.Bot “Instalação”, primeiro robô que promete revolucionar o plantio de mudas em larga escala no país.
O projeto foi desenvolvido com Inteligência Artificial (IA), capaz de plantar até 1800 mudas por hora (aproximadamente 1,5 ‘Maracanã’), com melhores resultados para silvicultura, como em florestas de plantio comercial onde é extraído material para a produção de papel, celulose e madeira.
A tecnologia inovadora da AutoAgroMachines contribui para uma necessidade de mercado já que para 52% dos agricultores a adoção de tecnologias de IA pode aumentar de forma significativa a produtividade no campo, de acordo com levantamento da Consultoria Talenses Group. Os dados mostram ainda que 23% deles reconhecem uma redução de custos operacionais e o uso mais eficiente dos recursos, além do suporte ao planejamento e à tomada de decisão entre os benefícios tangíveis que incentivam o uso da inteligência artificial no setor agrícola.
“Como minha formação é em programação de sistemas, busquei uma solução tecnológica para os problemas do campo, como realizar o plantio correto de mudas e em menor tempo, com um melhor manejo de toda a área”, destaca Guimarães, fundador e CEO da AutoAgroMachines e criador da Forest.Bot.
O empreendedor encontrou na Incomagri, fabricante de máquinas agrícolas, o parceiro ideal para dar vida ao projeto. Após nove protótipos desenvolvidos, a Forest.Bot apresenta em sua última versão um sistema inteligente que verifica em tempo real a qualidade do plantio de cada muda, criando um mapa detalhado com as informações de cada árvore plantada.
Grandes players de olho na tecnologia
O robô encontra-se em fase final de testes e já vem atraindo a atenção de grandes players do setor, como Eldorado e Suzano, devido à sua capacidade de plantio, tecnologia avançada e eficiência. Além disso, sua estrutura inteligente conta com um sistema de plantio deslizante, o qual permite que o bico que insere a muda no solo fique parado na terra enquanto a máquina anda, tecnologia patenteada por Guimarães.
Esse mecanismo evita que o bico arraste a muda pelo solo, o que, em outras máquinas, costuma provocar falhas na hora de encaixar a muda perpendicularmente em relação ao céu, exigindo ajuste manual posterior. A muda não pode ser plantada perpendicularmente em relação ao solo, ou não irá se desenvolver corretamente, ela precisa necessariamente estar apontada para cima.
“Queremos que o trabalho no campo se torne mais eficiente, integrando tecnologia de ponta com inteligência artificial para promover um agro mais sustentável, reduzindo o impacto ambiental e garantindo um futuro mais verde para as próximas gerações”, destaca Guimarães.
Fonte: Wesley Souza
