De acordo com Victor Lima, CEO da Pastu, a empresa nasceu da necessidade real de transformar a pecuária em um negócio ainda mais eficiente e lucrativo. “Identificamos que muitos pecuaristas não tinham controle sobre indicadores básicos e muitas decisões eram tomadas com base em achismos”, explica.
“Ao acessar a plataforma da Pastu, pelo computador ou pelo celular, o produtor tem acesso a indicadores práticos e claros, como ganho médio diário (GMD), custo por arroba produzida, margem por animal e por lote, taxa de lotação (UA/ha), rendimento esperado de carcaça, histórico de vacinação, pesagem e vermifugação, e consumo de matéria seca. O pecuarista consegue, então, tomar decisões mais certeiras sobre venda, suplementação, manejo ou compra de insumos”, acrescenta o CEO.
De forma simples e ágil, a Pastu é focada em resultados e também conecta os pecuaristas ao mercado comprador, como frigoríficos e exportadores, criando uma cadeia mais eficiente e transparente.
Faturamento – A startup tem como meta faturar R$ 320 mil em 2025 e R$ 2,5 milhões em 2026, com uma base de 50.000 usuários ativos, principalmente das regiões Centro-Oeste e Norte do Brasil.
A empresa também tem planos de expandir a sua operação para o Texas (Estados Unidos), onde desenvolve um projeto piloto focado em engorda a pasto. O objetivo é validar a adaptação da plataforma ao contexto norte-americano, ajustando linguagem, clima, genética e práticas locais. Para isso, a empresa utiliza imagens de satélite e integração com dados de balança digital, monitorando o desempenho do gado em tempo real.
O CEO da Pastu acredita que um dos maiores desafios da pecuária, a baixa profissionalização da gestão, deve ajudar nessa expansão.
“Muitos produtores ainda não tratam a fazenda como uma empresa e operam no escuro. Há então uma enorme oportunidade, principalmente no Brasil, que é líder mundial na produção de carne bovina a pasto”, observa.
“Com rastreabilidade, gestão eficiente e tecnologia, é possível aumentar margens, reduzir perdas e conquistar novos mercados que valorizam carne sustentável e rastreada”, finaliza Lima.
Fonte: Rodrigo Capella