Em apoio ao Sistema de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), denominado de “Operação SP Sem Fogo”, o Estado conta com o monitoramento da indústria florestal paulista, de 1,7 milhão de hectares de plantios comerciais e vegetação nativa. Abrange desde as áreas com plantio comercial de árvores cultivadas, já assistidas pelo setor industrial paulista, até unidades de conservação das regiões de Araraquara, Bauru, Botucatu, Brotas, Capão Bonito, Indaiatuba, Itapetininga, Itatinga, Marília, Mogi Guaçu, Piracicaba, Ribeirão Preto e Sorocaba. A medida foi adotada para ampliar a resposta e evitar crises como a do ano passado, que registrou o maior número de incêndios dos últimos 10 anos. A ação está na fase Vermelha, que vai de junho a outubro, sendo que os meses mais críticos são agosto e setembro.
A parceria entre o Governo de São Paulo e a Associação Paulista de Produtores, Fornecedores e Consumidores de Florestas Plantadas (Florestar) se firmou por meio da assinatura de um Termo de Cooperação. Ao todo, 69 torres de vigilância e câmeras de alta definição tornam possível detectar os focos de incêndio em tempo real. Além do monitoramento, a equipe mantém comunicação com comunidades vizinhas e rurais, para obter informações em caso de alguma intercorrência.
Essa iniciativa visa detectar em tempo real o surgimento de focos e evitar incêndios de grandes proporções. De acordo com a Semil, os incêndios florestais são mais comuns em áreas naturais, sendo que 90% das ocorrências são provocadas por ações humanas de maneira acidental ou intencional, com uso irregular do fogo em pastos, soltura de balões ou a queima de lixo, por exemplo.
Fonte: Martha Kienast