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Soluções para problemas de déficit hídrico serão debatidos no 9º Simpósio da Soja, em Bagé (RS)

Evento que acontece de 2 a 3 de agosto na Região da Campanha também vai tratar da expansão do cultivo na nova fronteira agrícola do RS

Em busca de soluções e tecnologias para ampliar a produtividade e superar o déficit hídrico no cultivo da soja, a Associação e Sindicato Rural de Bagé vai reunir especialistas e autoridades no 9º Simpósio da Soja na Região da Campanha – Novas Fronteiras para Novas Respostas, dias 2 e 3 de agosto. Totalmente gratuito, o evento pretende receber produtores da Campanha, Fronteira e região Central na sede do Sindicato e, ainda, reunir produtores de outras regiões do estado e do país no formato online. O mediador será o experiente jornalista do agro Irineu Guarnier Filho. As inscrições podem ser feitas pelo site www.simposiodasoja.com.br, com opções para participação presencial ou online.

A palestra de abertura será com Antônio da Luz, economista-chefe do Sistema Farsul, sobre o panorama atual do mercado da soja. Luz adianta que o avanço da oleaginosa tem, como reflexo, o desenvolvimento também nos níveis de renda, indústria, comércio e tudo o que é necessário para a promover e absorver essa produção.

Para abordar temas como esses, estão entre os painelistas o Secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul, Domingos Antonio Velho Lopes, que vai falar sobre a atual realidade da irrigação no estado.

A ocorrência de episódios La Niña será o assunto do professor da UFPEL, Douglas da Silva Lindemann, enquanto o superintendente do Senar-RS, Eduardo Condorelli, vai detalhar o Programa Duas Safras, que visa incrementar a safra de inverno e otimizar a produção o ano inteiro.

Ainda sobre a temática do déficit hídrico, o especialista em manejo e conservação do solo e da água, Antoniony Severo Winkler, vai como funciona o uso da geotecnologia na gestão da água; e o engenheiro agrônomo Marlon Ouriques Bastiani para falar sobre o combate ao caruru, praga que vem preocupando os produtores.

Para o coordenador do evento, Felipe Dias, abordar a escassez hídrica é inevitável, visto que a falta d’água é uma realidade na região. “Em outras áreas produtoras, como o Planalto, a média é de um ano seco para cada oito. Aqui nós temos um a cada três”, compara. Por outro lado, o também diretor do sindicato explica que investir no combate à estiagem valem a pena. “Aqui é mais necessário. Por isso, investimentos em irrigação, por exemplo, são viáveis porque eles se pagam mais rápido e o resultado compensa. Vale lembrar que a nossa atuação abrange todo o complexo soja, que envolve também outros cultivos, como arroz e milho e a rotação de culturas”, complementa Dias.

Cenário estimulante e desafiador

O Estado, que colheu 20,7 milhões de toneladas na safra 2020/2021, produziu apenas 9,1 milhões de toneladas nesta, uma queda de 56%.

O Superintendente do Senar-RS, Eduardo Condorelli, acredita que uma das possibilidades passa pelo programa Duas Safras, com a intensificação da produção agropecuária. “O produtor rural pode investir ainda mais em culturas de inverno, utilizar áreas de arroz que estejam vazias ou, ainda, otimizar a produção forrageira, em um sistema quase de agricultura, com foco em maior capacidade de suporte ou melhor qualidade de alimentos para bovinos de corte ou de leite.

Fonte: AgroUrbano Comunicação

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