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Soluções para certificar boas práticas vencem maratona digital do agro

Uma equipe argentina conquistou o primeiro lugar no hackathon online organizado pela Auravant, ferramenta digital para o agronegócio, realizado nos dias (24 e 25). O desafio teve mais de 80 inscritos de países como Argentina, Brasil, Espanha, Paraguai, Colômbia e Venezuela. Os participantes trabalharam no desenvolvimento de ferramentas que permitissem a certificação de boas práticas de cultivo em lotes ou talhões específicos.

Os projetos finalistas incluíram o desenvolvimento de extensões integradas à plataforma Auravant para automatizar a validação de boas práticas agrícolas, como as exigidas pelo protocolo de Agricultura Sustentável Certificada (ASC) proposto pela AAPRESID, sigla em espanhol para Associação Argentina de Produtores em Plantio Direto. Além desta, outras certificações como a de boas práticas vitivinícolas, pelo cuidado com as bacias hidrográficas e os recursos do solo, e a verificação dos requisitos de produção sustentável de soja, tendo como referência protocolos de diferentes países por meio da centralização de informações na ferramenta, foram temas dos trabalhos que chegaram à final do desafio.

Para a eleição dos vencedores, o hackathon contou com um júri multidisciplinar, com experiência em agricultura e tecnologia. Ele foi formado pelos argentinos Gonzalo Irisarri (Conicet-Fauba), Gabriela Ruggeri (Kamay), Juan Pablo Cosentino (Austral), Federico Landgraf (Casafe), Santiago Lorenzatti (Okandu) e Juan Pablo Martín (UTN-UN), pelo brasileiro Leonardo Langoni (AgTech Garage) e pelo espanhol Adolfo Peña Acevedo (Etsiam-Uco).

Os ganhadores

A equipe Zeamax, que conquistou o primeiro lugar e faturou US$ 2 mil como prêmio, foi formada durante um webinar promovido pela Auravant para os participantes que se inscreveram individualmente. Ela reuniu o pesquisador José Andrés Nápoli, a estudante Antonella Serafini, além dos jovens Fabrício Agustín Cabrera e Javier Agustin Alonso.

Além de desenvolver a melhor solução agronômica e tecnológica, a equipe designou um de seus integrantes para trabalhar com foco na comunicação do projeto, algo que se destacou durante a competição.

O segundo lugar ficou com a equipe “Cambio climatico”, formada pelo pesquisador Matías Micheletto, além de Gastão Vilches, Federico Rodriguez e Facundo Germain. O time recebeu como prêmio US$ 1 mil.

Fonte: Paulo Roberto D Agustini

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