Técnicos do Sistema Faeg Senar e do Governo do Estado de Goiás têm acompanhado a bacia hidrográfica do Alto Meia Ponte, considerada muito importante pois abastece 60% da população do estado, e orientado toda a sociedade em respeito ao uso racional da água para sua preservação. A água é um recurso extremamente importante para o desenvolvimento social, econômico e ambiental de toda uma região, por isso é prioridade nos debates e busca de soluções. Nesta sexta-feira, 13, acontecerá uma reunião com os usuários de água para tratar da crise hídrica do Alto do Meia Ponte, no Tatersal do Parque de Exposição Agropecuária de Inhumas, às 16h.
Em entrevista coletiva, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado atribuiu a queda da vazão que chegou a 1.481 l/s ao aumento do consumo pela população da capital em referência ao período seco e onda de calor o qual todos estão enfrentando chegando a 39º, e umidade do ar a 10%. Segundo ele, é necessário um esforço contínuo de todos em prol da preservação da água porque não tem como fiscalizar todas as pessoas e casas. Ainda estão sendo feitas medições pela secretária de Meio Ambiente, com equipamentos de altíssima tecnologia para aferir as vazões que chegam no ponto de captação da Saneago, e devem ser divulgadas em breve.
De acordo com a Agência Nacional de Águas (ANA), o ciclo da água está diretamente ligado ao clima. Portanto, mudanças que alteram o regime de chuvas podem provocar o aumento da ocorrência de eventos hidrológicos extremos, como inundações e longos períodos de seca. Goiás sempre teve esse período de seca bem definido, mas é fato que as precipitações vem diminuindo ano após ano. Segundo o Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO), a bacia hidrográfica possui grande importância por localizar-se no centro-sul do Estado de Goiás, na região central do Brasil e por abastecer a capital Goiânia.
Ela corresponde a 3,6% do território onde estão concentrados 39 municípios. Mas não podem ser esquecidos os municípios acima de Goiânia que sofrem todas as consequências da seca, pois representam 26% do hortifruti que chega ao CEASA, e consequentemente abastecem nossas mesas com alimentos do dia a dia e ainda tem 80% da sua economia no agronegócio.
Fonte: Precisa Assessoria de Comunicação e Clipping Caroline Santana
