De olho nas eleições, pré-candidatos à Presidência da República já iniciaram uma aproximação com empresários do agronegócio, atividade econômica mais importante do país. Apesar de segmentos relevantes do setor declararem apoio a Jair Bolsonaro, já há gestos de produtores ao ex-presidente Luiz Inácio Lula Silva (PT). O petista sempre teve boa relação com empreendedores do campo.
Os sinais de aproximação também partem de outros postulantes, como Sergio Moro (Podemos), João Doria (PSDB) e Ciro Gomes (PDT).
Interessados em garantir políticas favoráveis, os empresários procuraram nos últimos meses encaminhar demandas. Uma das principais pautas é a expansão do crédito para alavancar as exportações e o desenvolvimento da cadeia de pequenos e médios produtores.
Desde o ano passado, Bolsonaro vem reforçando os laços com o setor por meio de políticas instituídas por bancos públicos. Em julho, a Caixa Econômica, presidida por Pedro Guimarães, prometeu abrir cem agências exclusivas para o agro. A ideia é focar no crédito para a agricultura familiar e financiar projetos de irrigação, construção de silos e armazéns, além de aquisição de máquinas.
Já o Banco do Brasil, que no início do governo chegou a ser alvo de estudos para a privatização, também retomou o protagonismo ao estreitar as relações com grandes produtores. Com a anuência de Bolsonaro, o presidente da instituição, Fausto Ribeiro, passou a focar em políticas para o campo.
Entenda, em reportagem exclusiva para assinantes, o tamanho da importância do agronegócio para o governo Bolsonaro e como têm sido a aproximação e as conversas do ex-presidente Lula com o setor. Saiba quais são as principais demandas dos produtores e o que avaliam como negativo na condução do atual chefe do Executivo.
Fonte: Agência O Globo