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Senar-GO: Dinheiro em grãos soja e milho

Dinheiro em grãos: soja e milho como moeda de troca para comprar veículos movimentam ainda mais o mercado da agricultura

Já não é de hoje que a gente escuta que soja e milho estão valendo ouro. O aumento das exportações e da demanda de consumo interno contribuem para isso. No Mato Grosso, desde 2012, já não  precisava converter os grãos em barras e  muito menos em dinheiro para comprar imóveis e veículos.

Aqui em Goiás a modalidade barter, termo conhecido no  agronegócio que significa transações baseadas na troca de mercadorias sem intermediação monetária, agora pode ser usada agora para a compra de veículos.

Leonardo Machado, Coordenador Institucional do Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag), diz que o uso de  grãos como moeda de troca já acontece  há algum tempo também na compra de insumos agrícolas e essa modalidade, sendo ampliada, favorece o mercado e os produtores. “São muitas vantagens porque as operações de barter  falam a língua do produtor. Afinal, está negociando sacas de grãos e é o que ele gosta de negociar. E agora ela sendo oferecida para a compra de bens e serviços, isso aumenta o leque do produtor para maiores aquisições, o que é muito interessante”, explica.

O programa já está disponível para as vendas diretas em concessionárias da Toyota de Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Bahia, Piauí e Tocantins. Segundo a empresa, há estudos para expandi-lo para outros estados, incluindo São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul. Para conseguirem comprar os veículos, os agricultores têm que apresentar certificações ambientais de produção rural.

Segundo   a montadora, essa modalidade foi implantada como projeto piloto há 2 anos e diante da boa receptividade foi lançada oficialmente. O  agronegócio responde por 16% das vendas diretas da empresa. O grupo Stellantis, detentor   Fiat, Jeep e Ram, tem desde maio uma linha de vendas do tipo barter em fase teste, o objetivo  é alcançar  mais de mil  produtores de soja nos estados de, Goiás, Mato Grosso, Tocantins, Bahia, Paraná e Pará.

 

Fonte:  Faeg/ Senar/Ifag

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