Com mais de 40 anos de atuação no agronegócio, a Polato estreia na safra 2025/2026 com lançamento de cultivares inéditas. A escolha por nomes como Âmbar STP e Topázio B3XF não foi apenas estética ou comercial, faz parte de uma estratégia de branding que comunica, de forma direta, que a empresa enxerga ativos preciosos para o produtor rural.
“Essas cultivares são verdadeiras joias genéticas. Representam o que há de mais avançado em termos de biotecnologia, resistência e retorno no campo”, afirma Jeferson Andrade, gestor Comercial da Polato.
“É nosso primeiro ano com cultivares exclusivas. Isso muda nosso papel no mercado e nos permite oferecer soluções que antes estavam fora do nosso alcance, como resistência a nematoides e acesso a tecnologias de ponta”, destaca Jeferson Andrade, agrônomo, mestre em Tecnologia de Produção de Sementes e gestor da Polato Sementes.
O movimento marcou uma virada estratégica no modelo de negócios da Polato, que até então operava como multiplicadora de sementes. Agora, a empresa assume também o papel de curadora de genética avançada, escolhendo a dedo cultivares com potencial para resolver gargalos técnicos da cotonicultura.
E foi pensando nesses desafios que nasceram as duas cultivares lançadas. O Topázio B3XF, por exemplo, foi desenvolvido para dar segurança à safrinha, etapa crítica em muitas regiões produtoras. Com ciclo precoce, excelente inicialização e tolerância às condições adversárias, ela é a primeira cultivar com a biotecnologia Bollgard 3 XtendFlex direcionada para o fechamento da segunda safra.
O pacote tecnológico dessa cultivar inclui resistência aos herbicidas glifosato, glufosinato e dicamba, além de proteção contra a bactéria e a chamada “doença azul”. No desempenho de fibra, entrega rendimento de 44,6%, comprimento médio de 31,0 mm e resistência de 29,5 g/tex, parâmetros que atendem aos padrões exigidos tanto no Brasil quanto no mercado internacional.
A cultivar Âmbar STP combina ciclo médio/precoce com alta resistência às principais doenças de solo, protegendo o potencial produtivo desde o início.
Resistente ao nematoide das galhas (Meloidogyne incognita) e ao nematoide reniforme (Rotylenchulus reniformis), funciona como blindagem natural da lavoura. Somada à biotecnologia Seletio®, da BASF, que proporciona manejo mais eficiente de plantas daninhas, entrega um pacote completo de resistências a doenças, pragas e herbicidas, garantindo facilidade de manejo, redução de custos, produtividade elevada e fibra de qualidade superior.
Branding com propósito
Segundo a empresa, associar os lançamentos a pedras preciosas é mais que uma jogada de marketing. É uma forma de fortalecer a ideia de que investir em genética de ponta com alto retorno. “Queremos que o produtor veja nessas cultivares o mesmo valor que vê em um ativo nobre, com segurança, potencial de valorização e confiabilidade”, afirma Orlando Henrique Polato, gestor do Grupo Polato.
A estratégia também reflete o momento atual da cotonicultura, em que o produtor busca soluções cada vez mais específicas, tecnológicas e adaptadas à realidade do campo, sem abrir mão da sustentabilidade e rentabilidade.
Com Topázio e Âmbar, a Polato Sementes entra nesse novo jogo não apenas como fornecedora, mas como protagonista em uma cadeia cada vez mais sofisticada. E faz isso com uma mensagem clara: a genética de valor se trata como joia.
Fundada em 1981, a empresa começou em uma fazenda em Pedra Preta (MT) para se tornar uma referência em sementes, grãos e fibras, com investimentos contínuos em infraestrutura, agricultura digital 4.0 e sustentabilidade.
Fonte: Lorena Bruschi