“É o menor preço em pouco mais de 2 meses. A pressão vem tanto das quedas recentes em Chicago, quanto do avanço da colheita brasileira. Lá fora, os últimos relatórios reportaram a melhora das condições das lavouras dos EUA e fracos volumes de exportação dos Estados Unidos. Mercado espera o novo relatório do USDA no próximo dia 12 para definir a produção e se reposicionar”, comenta.
Além disso, o especialista informou que o frete também tem sido um grande problema para o escoamento do milho tributado. “A baixa disponibilidade de caminhões para retirar o milho já vendido das fazendas e levá-lo a compradores tem comprometido a negociação do cereal no spot em algumas praças de Mato Grosso. Com os embarques atrasados, produtores começam a ter dificuldades para estocar o produto colhido e buscam negócios para retirada imediata”, completa.
“Os preços oferecidos pela exportação, para vendedores distantes 600 km do porto, subiu para R$ 32,74 (31,75 do dia anterior) para setembro, R$ 34,66 (33,61) para dezembro e R$ 35,88 (34,80) para março de 2020. Mesmo subindo o dólar não estimulou as vendas. Já os milhos importados do Paraguai chegariam ao Oeste do Paraná ao redor de R$ 31,28 (32,93 anterior); ao Oeste de Santa Catarina ao redor de R$ 34,57 (34,17) e ao Extremo Oeste de SC ao redor de R$ 34,10 (33,71)/saca. O milho argentino a R$ 51,62 (51,56) e o americano a R$ 60,07 (59,23) no oeste de SC”, conclui.
Fonte: Agrolink Por Leonardo Gottems