A Consultoria AgResource Brasil informou nesta segunda-feira, 7 de Junho, ter revisado novamente a projeção de produção da segunda safra de milho no Brasil neste ciclo para 64,16 milhões de toneladas. Isso significa que os analistas de mercado preveem uma queda de 7,9 por cento em relação às 69,7 milhões de toneladas projetadas no início de maio para a popularmente chamada “safrinha”.
Agora, aponta a AgResource Brasil, a safra total é estimada em 89,73 milhões de toneladas, contra 96,7 milhões de toneladas no mês anterior. “Com a oferta menor, ou a exportação deve ser inferior ao esperado ou o país precisará elevar suas importações”, acrescentam os analistas.
MILHO NOS EUA
Já de acordo com a Consultoria TF Agroeconômica, os contratos futuros de milho novas safras foram apoiados por preocupações renovadas com o clima seco em todo a região do Meio-Oeste e seu impacto potencial na produção futura, pego de surpresa por dados decepcionantes de
inspeção de exportação dos EUA. “Em uma semana de Wasde, a notícia de que ainda há pouco tempo úmido na previsão deve concentrar os pensamentos nas avaliações de qualidade nos dados de progresso da safra”, dizem os analistas da TF.
A Consultoria AgResource Brasil também manifesta que continua preocupada com a previsão do tempo, uma vez que a seca ainda é intensa nos estados de Dakota do Norte e Dakota do Sul. Juntas, estas unidades federativas norte-americanas corresponderam por cerca de 6 por cento da safra de soja no ciclo passado. Em Iowa, maior estado produtor, e em grande parte de Minnesota, também há grandes incertezas.
Fonte: Agrolink