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Reunião de Consórcio Internacional de EPI foca no uso de vestimentas protetivas nas pequenas propriedades

Pesquisadores de oito países, Brasil incluso, trataram da seleção de materiais e matérias-primas capazes de reforçar a proteção ao trabalho rural no mundo

 Os pesquisadores Hamilton Ramos e Viviane Aguiar Ramos representaram a pesquisa brasileira na reunião do Consórcio Internacional de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) na Agricultura. Realizado na cidade indiana de Nova Délhi, na última semana, o encontro debateu novas pesquisas e iniciativas de caráter técnico com vistas ao melhor desenvolvimento de EPI para pequenas propriedades de todo o mundo. O consórcio é composto por países como Alemanha, Eslovênia, França e Estados Unidos, além do Brasil.

Conforme Ramos, coordenador no Brasil do Programa IAC- Quepia, a reunião global teve na pauta principal estudos e pesquisas, em andamento, em torno da melhora da qualidade de materiais e modelos de base para a indústria de EPI, “com objetivo de reforçar a proteção do trabalhador rural atuante na aplicação de agroquímicos”, diz ele.

Resultante de uma parceria entre o Centro de Engenharia e Automação (CEA), do Instituto Agronômico (IAC), sediado em Jundiaí, e o setor privado, o programa IAC-Quepia tornou-se referência no desenvolvimento de métodos para avaliar e certificar a qualidade de EPI agrícolas, entre estes o Selo IAC-Quepia. “O selo destaca no mercado brasileiro aos fabricantes que investem na melhoria contínua de produtos”, resume Viviane Aguiar Ramos.

Hamilton Ramos ressalta que o encontro de Nova Délhi focou ainda na seleção de novos materiais e matérias-primas, em estudo nos países do consórcio, com elevado potencial para reduzir a exposição do aplicador de agroquímicos a ingredientes ativos. Os pesquisadores brasileiros também apresentaram um estudo recente, desenvolvido no laboratório do programa em Jundiaí (SP), sobre segurança protetiva proporcionada por EPI à base de algodão e poliéster.

“O consórcio busca um padrão mundial para desenvolver esses produtos”, afirma Hamilton Ramos. Ele é também o atual diretor do CEA, órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de SP. Financiado com recursos privados, complementa o pesquisador, o IAC-Quepia já resultou na queda das reprovações de qualidade de vestimentas agrícolas fabricadas no Brasil, que eram da ordem de 80% do montante analisado no laboratório do programa, em 2010, para menos de 20%.

Fonte: Fernanda Campos

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