A CRV Industrial, com unidades em Carmo do Rio Verde (GO) e Capinópolis, vem se destacando no setor bioenergético com ações estratégicas voltadas à redução de custos e à melhoria da eficiência operacional. Entre os principais resultados em Goiás está a redução de 8,5% no consumo específico de ácido fosfórico no tratamento do caldo para a produção de açúcar cristal.
Segundo o Superintendente industrial, Marcos Coutinho, o ácido fosfórico é fundamental para clarificar o caldo do processo de fabricação do açúcar, mas representa uma das maiores despesas da fábrica. Para enfrentar esse desafio, a empresa implantou um sistema de controle na dosagem do ácido fosfórico, economizando 60.454,7 quilos do insumo durante a safra de 2024 — o que equivale a R$ 550.137,77 em redução de custos, ou R$ 0,23 por saca de açúcar. “A iniciativa é parte de um conjunto de melhorias que visam otimizar a eficiência da produção”, pontua.
Outro destaque é o estudo do projeto de implantação do Laboratório de Cristalografia, que permite maior precisão no controle da formação dos cristais de açúcar. A expectativa é de um aumento da recuperação dentro da fábrica de açúcar visando controlar a granulometria em todas as etapas do processo.
A empresa também adotou a tecnologia de Espectroscopia de Infravermelho Próximo (NIRS), que possibilita análises laboratoriais em segundos. Essa inovação diminui a frequência das análises e reduz significativamente os custos com consumíveis e mão de obra, com economia anual estimada em R$ 477.118,80.
A unidade mineira da CRV Industrial implantou um novo cristalizador vertical, em parceria com a Fourteam/SRI, com o objetivo de otimizar o esgotamento dentro da fábrica de açúcar e, consequentemente, maximizar a produção.
A iniciativa integra um conjunto de ações voltadas à melhoria contínua dos processos e à valorização das equipes, reforçando o compromisso do grupo CRV Industrial com a inovação, a sustentabilidade e a excelência operacional. Com esse movimento, a empresa se consolida como referência em modernização no setor sucroenergético brasileiro.
Fonte: MAC Jornalismo
