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Queda na Produção e Mais Doenças no Rebanho? O Problema Pode Ser Micotoxinas

Uma abordagem personalizada de acompanhamento, que combina tecnologia global e suporte técnico especializado, permite ao produtor alcançar melhores resultados.

Redução no consumo de alimentos, enfraquecimento do sistema imunológico, queda na produção de leite e maior incidência de doenças: esses são alguns dos prejuízos causados pelas micotoxinas na pecuária leiteira.

De acordo com o médico veterinário Cleomar Hilgert, gerente de produtos para ruminantes da Agrifirm, estimativas indicam uma perda média de 10% a 20% no desempenho produtivo do rebanho em decorrência da ação das micotoxinas. “Muitos estudos abordam os impactos dessas toxinas em todo o sistema de produção animal; no entanto, diversos aspectos ainda são negligenciados”, alerta o especialista.

Quando o assunto é micotoxinas, os números impressionam. Segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), os prejuízos anuais causados por esses metabólitos tóxicos chegam a um bilhão de dólares, afetando cerca de 25% dos alimentos produzidos no mundo.

O professor e médico-veterinário Carlos Mallmann, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), destaca que, entre as micotoxinas, a aflatoxina B1 merece total atenção. “Trata-se do mais potente agente cancerígeno natural, regulamentado por legislações específicas, que pode, em casos de altas incidências, causar sérios danos à saúde dos animais”, explica.

Nesse contexto, torna-se essencial identificar o tipo de micotoxina presente, suas concentrações e a fonte de contaminação.

Segundo Hilgert, esses são fatores cruciais para definir as estratégias mais eficazes de controle. “Com essa visão, a Agrifirm desenvolveu uma abordagem personalizada de acompanhamento, que combina tecnologia global e suporte técnico especializado, permitindo ao produtor atuar com precisão e alcançar melhores resultados, refletindo no aumento da produtividade e da rentabilidade da propriedade”, explica.

Essa abordagem tem sido difundida pela Agrifirm junto a parceiros e especialistas em todo o Brasil. Uma das iniciativas aconteceu recentemente em Minas Gerais, em parceria com a Bioma Consultoria. No evento, Mallmann abordou justamente os impactos e as estratégias no combate às micotoxinas na pecuária leiteira.

“Com duração de cerca de 12 horas, o evento foi um dos mais amplos já realizados. Contemplamos todas as etapas relacionadas ao problema das micotoxinas na bovinocultura de leite — desde a manifestação clínica e os aspectos de produção a campo e na pastagem, chegando na armazenagem. Na parte analítica, abordamos todos os processos de análise, suas aplicações, vantagens e limitações. A chave do processo de limites para os níveis de micotoxinas e sua determinação, foi assistida e detalhada. Ao final, enfatizamos o uso de aditivos antimicotoxinas, destacando como devem ser avaliados e dosados”, relata o professor.

Monitoramento Contínuo: Uma Necessidade Estratégica

O combate às micotoxinas exige monitoramento contínuo e gestão de riscos, com foco na identificação precoce de fatores críticos que possam comprometer a saúde do rebanho e o desempenho zootécnico.

Hilgert destaca que há várias formas de identificação, qualificação e quantificação dos principais agentes causadores de micotoxinas. “Mapear vulnerabilidades nutricionais e sanitárias é fundamental. Além de estabelecer critérios rigorosos na avaliação e no controle das matérias-primas, é preciso levantar o histórico produtivo e os níveis de contaminação, a fim de embasar as estratégias e os manejos nutricionais”, pontua.

O gerente complementa que, no manejo nutricional, os aditivos são fundamentais para corrigir deficiências e melhorar a saúde do rebanho. Um exemplo é o Toxfree MilkPower, que estimula o consumo de alimentos, potencializa a produção, melhora a qualidade do leite e eleva os índices reprodutivos.

Fonte: Rodrigo Capella

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