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Quaresma e Semana Santa devem impulsionar a procura por tilápia e aquecer a piscicultura mato-grossense

A folia terminou e começou a Quaresma. O período de 40 dias entre o Carnaval e a Páscoa, em que boa parte da população  não consome carne vermelha, aumenta a tradicional busca por peixes para compor o cardápio do dia a dia. A Semana Santa se aproxima e também há maior procura por peixes. Em meio à variedade de opções, a tilápia se destaca como uma escolha popular e acessível. Supermercados devem aumentar a oferta da proteína em busca de atender o maior número possível de clientes em 2025.  As marcas também já se preparam para o aumento do consumo e devem aproveitar o momento de aquecimento de mercado.

Empresa 100% mato-grossense, a Saciatta se preocupou com o período de alta demanda e, por isso, o frigorífico adota medidas específicas para garantir o abastecimento dos parceiros. Uma das estratégias foi a reserva de filés de tilápia nos meses de dezembro e janeiro, para que estejam disponíveis para venda durante a Quaresma, quando os preços são mais atrativos à indústria e a demanda aumenta.

Para manter a qualidade e atender à crescente demanda pelos produtos, o Frigorífico Saciatta realizou dois grandes investimentos, na ordem de R$ 17 milhões, e recentemente de R$ 15 milhões. Segundo o gerente do frigorífico, João Manzoli Júnior, são estratégias que refletem o compromisso em oferecer produtos de excelência, gerar empregos e contribuir para o desenvolvimento da região. 

“Adquirimos equipamentos de última geração, como máquinas de filetagem e classificação de alta precisão, máquinas de remoção de couro com tecnologia avançada e um giro freezer para congelamento instantâneo. Essa modernização nos permite otimizar o processo produtivo, aumentar a capacidade de produção e garantir a qualidade superior dos nossos produtos”, pontuou. 

Peixe na mesa – Dados da Associação Brasileira de Piscicultura (Peixe BR) revelam que o consumo de peixe no Brasil tem crescido, atingindo 9,5 kg per capita, um aumento significativo nos últimos anos. Desse total, 4,8 kg são provenientes da piscicultura (criação de peixes em ambientes controlados), mostrando a força da atividade no abastecimento do mercado.

Apesar do aumento, o consumo ainda está abaixo do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 20 kg por pessoa ao ano. No entanto, a tilápia, segundo a OMS, tem se tornado uma opção cada vez mais popular e acessível aos brasileiros.

E na procura pela tilápia, além do preço, os diferenciais de cada marca são importantes para a escolha do consumidor. A psicóloga Isabela Cristina, de 25 anos, observa o local onde é feita a produção e a preocupação da empresa com a sustentabilidade, por exemplo.

“Geralmente, dou uma pesquisada rápida e verifico se a marca tem algum envolvimento com ações que prejudiquem o meio ambiente ou que estejam contra as normas sanitárias. Na hora da compra, o preço também é um fator importante, mas ser uma marca socioambientalmente responsável é mais importante para mim”, contou.

A versatilidade da tilápia sem espinhos na cozinha é outro ponto forte, já que pode ser preparada de diversas formas: assada, grelhada, frita ou cozida, adaptando-se a diferentes paladares e receitas. E por esse motivo, a aposentada Mary Neila Limeira aposta na Tilápia nas refeições da família.

“Em casa, o filé da tilápia está incluso na nossa dieta, por ser uma opção equilibrada e nutritiva. Eu costumo observar alguns aspectos na hora da compra, como a qualidade do produto, a textura e até a embalagem, que deve ser atrativa e conter todas as informações necessárias para o bom consumo”, disse Mary. 

Compromisso com o consumidor – O gerente da Saciatta explica que durante pesquisa de mercado a marca ouviu consumidores e iniciou a produção com base no que a população buscava. “O frigorífico se destaca pela inovação e pela responsabilidade ambiental em todas as suas operações. A Saciatta faz o ciclo completo da cadeia, pois produz a própria ração, os alevinos, a criação e o abate dos peixes com a retirada do filé para comercialização nos supermercados”, afirmou João.

Fonte: Ana Sampaio

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