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Qualidade do algodão está sujeita às variações

Qualidade do algodão está sujeita às variações de temperatura e umidade

As chuvas dos últimos dias podem ter prejudicado a abertura dos frutos do algodão, que está em plena colheita no Paraná

Após as chuvas dos últimos dias, os produtores de algodão retomam a colheita no Norte e Noroeste do Paraná. Chuvas excessivas e tempo nublado, por mais de uma semana, como ocorreram neste início do mês, prejudicam a abertura dos frutos, reduzem a qualidade do algodão em pluma e da semente.

A expectativa da Associação dos Cotonicultores Paranaenses (Acopar) para esta safra 2020/2021 é colher em torno de 2.400 toneladas de algodão até o final de junho, quantidade semelhante a do ano passado, se não vier mais chuvas nos próximos dias. A área plantada no Paraná é de aproximadamente 850 hectares.
Assim como qualquer tipo de produção referente à agricultura, a cotonicultura também está sujeita às variações de temperatura e umidade  desde a plantação até colheita.
O teor de umidade do algodão é um fator essencial na gestão da colheita e também do beneficiamento. A faixa de medição da umidade dentro dos padrões aceitáveis pode variar da pluma de algodão em fardo (4% até 16% ) e em caroço (6% até 20%).
Por isso o produtor deve estar atento ao clima e saber  o momento adequado para colher. Se a colheita for adiantada pode gerar imaturidade na fibra, ainda úmida, e se tardiamente colhida, pode gerar perda de massa na fibra, devido à falta de umidade, ou também ficando mais tempo exposta a intempéries.
O Medidor de Umidade 999CT Cotton da Motomco, é um instrumento imprescindível durante o processo de colheita, descaroçamento e comercialização do algodão. Vale destacar que o algodão descaroçado no nível de umidade apropriado produz fibras mais longas e resistentes.
Manoella Rodrigues da Silva, diretora Comercial e de Marketing da LocSolution, empresa que detém a marca Motomco e faz a locação dos aparelhos de umidade, observa que o medidor tem o melhor método para mostrar a quantidade percentual de umidade no algodão. O aparelho foi desenvolvido  em duas escalas de medição. Possui princípio de medição baseado na resistência elétrica e interface com teclado de membrana e display LCD.
De fácil manuseio, o equipamento pode ser utilizado diariamente no monitoramento da umidade da safra. “É importante que a colheita inicie e termine com a umidade do algodão dentro do percentual tolerável, caso contrário podem ocorrer problemas com a qualidade da fibra”, adverte a diretora.
Segundo Manoella, novas tecnologias são primordiais para que o Paraná  reconquiste o antigo protagonismo na produção de algodão. Na década de 1990, o Estado chegou a ter a maior área cultivada de algodão do país, com 700 mil hectares.

Fonte: VC comunicação

 

 

 

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