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Protocolo de Sementes ABRASS – Fase de campo e pós-colheita são pontos introdutórios na busca para estabelecer padrões de qualidade

Abordar os aspectos da semeadura à colheita dos campos de produção e também quanto aos parâmetros relacionados aos procedimentos e operações do pós-colheita, foram cenários apresentados e que marcaram o início da 2º fase do projeto – Protocolo de Sementes, realizado pela Associação Brasileira dos Produtores de Sementes de Soja (ABRASS), no mês de setembro.

Os especialistas Geri Eduardo Meneghello e Francisco Amaral Villela, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), seguem como responsáveis pela coordenação dos trabalhos e na missão de elaboração da redação final de boas práticas para a produção de sementes de soja de alta qualidade.

Para essa segunda etapa do projeto cinco Grupos de Trabalhos (GTs) foram formados com o objetivo de apontar os principais temas dentro dos protocolos preliminares que serão utilizados para a construção do protocolo definitivo, na busca para estabelecer padrões de excelência na produção de sementes de soja, o que trará benefícios significativos para toda a cadeia produtiva.

Desta forma, no GT 1 os multiplicadores seguiram debates quanto às – Fases de Campo, com pontos conduzidos pelos professores e que devem ser considerados como: planejamento de produção, origem da semente, condução da lavoura, inspeções e vistorias de campos, dessecação, colheita, critérios de qualidade na colheita e a gestão operacional.

No GT2 o grupo discutiu também sobre os aspectos principais da – Fase de Pós-colheita, sendo: a capacidade de colheita x capacidade de recebimento, recepção e padrões de recebimento, pré limpeza, capacidade e monitoramento de secagem, limpeza de sementes, classificação de sementes, mesa densimétrica, tratamento de sementes, movimentação de sementes na pós-colheita, dificuldades no armazenamento definitivo, resfriamento de sementes e o monitoramento das condições ambientais durante armazenamento.

Diante dos cenários abordados, os associados apontaram os tópicos que merecem maior atenção e desdobramentos. “Tudo o que foi proposto, temos trabalhado e colaborado. O secador de fluxo contínuo, por exemplo, foi citado e tem as suas particularidades de uso. Outros exemplos, como o controle de umidade e a temperatura na parte de armazenagem, também precisam de um olhar mais criterioso”, pontuou o multiplicador, Benilson da Silva, de empresa associada a ABRASS, localizada na região de Goiás.

Na opinião dos especialistas as reuniões onlines são oportunidades únicas para melhorar, avaliar os desafios e as perspectivas dos produtores sobre os processos. “Evidente que cada um traga nestes momentos a sua realidade, e o protocolo também terá que atender às peculiaridades regionais, climáticas, tamanhos de empresas, entre outras características abordadas. O que observamos é que possuímos algumas diferenciações grandiosas dentro dos contextos de cada fase dos protocolos preliminares realizados, mas independente dos dados, o que estamos buscando juntos é construir com espontaneidade uma proposta final que atenda a todos”, detectou Villela.

“Estes encontros representam os pensamentos e de como desejam a definição de excelência de suas sementes. Os associados da ABRASS estão detalhando, discutindo e avaliando as especificidades de cada uma das fases. Nós sabemos que muitos que estão aqui já são conhecedores das metodologias, mas também temos algumas pessoas que estão iniciando, não participaram das etapas anteriores. Então, buscamos um pequeno review das ações executadas até o momento e para isso, nessa etapa, cada contribuição com certeza é muito importante.” Pontuou Meneghello.

Fonte: Comunicação ABRASS 

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