Uma turma do Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) na área de ovinocultura, realizada pelo Sistema Faesc/Senar (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Estado de SC), em parceria com o Sindicato Rural de Catanduvas, no Meio Oeste, encerrou as atividades, recentemente, e renovou o programa para mais dois anos.
A qualificação oferece ao produtor um modelo de adequação tecnológica associada à consultoria gerencial, que prioriza a gestão da atividade de forma eficiente e permite alcançar mudanças efetivas no ambiente das empresas rurais.
O evento contou com a presença do 1º vice-presidente executivo da Faesc e presidente do Sindicato Rural de Joaçaba, Clemerson Pedrozo, do vice-presidente regional da Faesc, Newton Bedin, do presidente do Sindicato Rural de Catanduvas, Diomar Begnini, do supervisor técnico da ATeG, Fernando da Silveira, do técnico de campo responsável pelo grupo, Tiago Cazella, e do supervisor regional do Senar/SC, Jeam Palavro.
Durante a abertura das atividades, Clemerson Pedrozo lembrou que a ATeG em ovinocultura de corte iniciou em 2016 e, até o momento, oportunizou atender mais de mil ovinocultores. “Somente neste ano, estão em andamento 18 grupos com 554 participantes em 105 municípios. É uma iniciativa que tem apresentado expressivos resultados e contribui significativamente para fortalecer esse setor que possui grande potencial de desenvolvimento”.
Fernando da Silveira e Tiago Cazella destacaram que os temas abordados no programa foram análise de solo; correção e adubação de solo; pastagens; instalações (benfeitorias); calendário sanitário; nutrição; reprodução; gestão e eventos. Eles demonstraram que foi implementado um forte melhoramento em implantação de pastagens que oportunizou ampliar o número de matrizes no grupo, aumentar o número de cordeiros vendidos, além de melhorar a padronização e a comercialização. Também houve evolução significativa no manejo e na estrutura das propriedades, como a construção de novos galpões e centros de manejo, entre outros aspectos.
Jeam Palavro complementou que a ovinocultura possui como base produtiva a produção de forragens para alimentar os animais. “Por isso, esse foi um dos principais pontos trabalhados nestes dois anos de assistência. Além disso o correto manejo sanitário, alinhado com reprodução – estação de monta e animais reprodutores PO ou PC e melhoramento genético possibilitaram um rebanho mais saudável e de melhor qualidade agregando valor comercial”.
Para Diomar Begnini, a renovação da turma da ATeG é fundamental para aperfeiçoar ainda mais as atividades das propriedades atendidas e fomentar a produção no Meio-Oeste.
DESENVOLVIMENTO NO CAMPO
Além da ovinocultura de corte, a ATeG atende outras nove cadeias produtivas: agroindústria; agroindústria apícola; apicultura; bovinocultura de leite; bovinocultura de corte; fruticultura; maricultura; olericultura e piscicultura”.
O presidente do Sistema Faesc/Senar-SC, José Zeferino Pedrozo, avalia as ações do programa de forma positiva e realça que as propriedades catarinenses se tornaram excelentes exemplos de empreendedorismo e inovação no campo. “Os significativos resultados são realidade porque o produtor está cada vez mais interessado em obter conhecimentos e porque contamos com a dedicação de eficientes equipes e excelentes parceiros em todas as áreas”.
O superintendente do Senar/SC, Gilmar Antonio Zanluchi, destaca que a ATeG contribui significativamente para elevar a produtividade e a renda das famílias do campo em todas as cadeias produtivas atendidas. “Os produtores assistidos recebem a visita do técnico uma vez por mês, além de acompanhamento contínuo a distância e isso tem sido essencial para uma gestão bem-sucedida”.
A coordenadora da ATeG SC, Paula Coimbra Nunes, frisa que, com a iniciativa, o produtor explora novas ferramentas que potencializam o crescimento de seus negócios. “As atividades são realizadas com grupos de 25 a 30 produtores organizados de acordo com a cadeia produtiva. Além disso, são realizados os Dias de Campo e as Oficinas Técnicas que são essenciais para aperfeiçoar conhecimentos”.
Fonte: MB Comunicação Empresarial