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Produtores mexicanos conhecem tecnologia do laboratório da AGOPA

Uma comitiva de produtores mexicanos de algodão esteve em Goiânia para conhecer o Laboratório de Classificação Visual e Tecnológica da Fibra de Algodão da Agopa. O objetivo é aprender sobre o processo de classificação da pluma para levar a experiência brasileira ao país da América Central.

 Formada por produtores que fazem parte da Cooperativa Fibras y Semillas de Chihuahua, a comitiva foi recebida pelo gerente do Laboratório da Agopa, Rhudson Assolari, que apresentou todo o processo por que passam as amostras de algodão: sua chegada, abertura, climatização e análises em HVI, pegajosidade e visual. O maior interesse da comitiva foi com o Termodetector de pegajosidade (H2SD), equipamento que os laboratórios não possuem no México.

O intercâmbio de conhecimentos passou ainda pela capacidade instalada de análises do Laboratório, a confiabilidade do mercado, impacto da pandemia de Covid-19 na variação de área plantada e temas afins. Atualmente, o México produz cerca de 200 mil hectares de algodão. O objetivo é aumentar a produção, oferecendo qualidade na fibra e nas análises laboratoriais.

Para o produtor Victor Fressen, o destaque foi a análise de pegajosidade. “Nós não sofremos muito com o problema do açúcar na fibra, por isso não conhecíamos essa tecnologia”, explica. Para o gerente do Laboratório, o Brasil está no mesmo nível de análise dos países mais desenvolvidos do mundo, com equipamentos e mão de obra especializados. “Nosso padrão garante confiança no mundo inteiro”, ressalta.

A Comitiva tem feito um itinerário que envolve laboratórios fazendas e instituições da cotonicultura em Goiás e outras unidades da federação. Além de Victor, estiveram na Agopa os produtores Cornelius Letkeman, Johan Rampol, Jacob Bannon e Ruben Castillo.

Fonte: AGOPA

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