A diarreia neonatal é a principal causa de mortalidade nos primeiros 30 dias de vida de bezerros e se posiciona como um dos maiores desafios enfrentados pelos pecuaristas na fase inicial da criação, afetando entre 15% e 20% dos animais. Entre os agentes responsáveis, a criptosporidiose (Cryptosporidium parvum) se destaca como um dos mais agressivos, causando infecções severas e dificultando a recuperação dos animais.
“A doença compromete o desenvolvimento dos bezerros, gerando perdas econômicas significativas, que incluem menor ganho de peso, aumento da necessidade de tratamentos veterinários e até a morte de animais”, conta o médico-veterinário e gerente de Produtos & Trade da Biogénesis Bagó, João Paulo Lollato.
A alta prevalência da doença em bezerras leiteiras, estimada em 21,9% no mundo, torna sua presença uma ameaça constante nos sistemas produtivos. O parasita é extremamente resistente aos desinfetantes comumente utilizados e pode infectar os bezerros logo nos primeiros dias de vida, por meio da ingestão de oocistos eliminados pelas vacas no período do periparto.
“Os sinais clínicos incluem diarreia aquosa persistente, desidratação, perda de peso e letargia, muitas vezes acompanhados de infecções secundárias devido à imunossupressão. Por isso, estratégias eficazes de controle, que envolvem redução da contaminação ambiental, fortalecimento da imunidade, diagnóstico preciso com foco em patógenos, prevenção e tratamentos adequados são fundamentais para minimizar as perdas e garantir a produtividade da fazenda”, pontua Lollato.
Para solucionar essa demanda, a partir de uma parceria com o laboratório da Bulgária, a Biogénesis Bagó traz com exclusividade ao Brasil o Parofor, um antibiótico aminoglicosídeo de baixa absorção indicado para reduzir a ocorrência de diarreia causada por Cryptosporidium parvum em bezerros pré-ruminantes.
“O objetivo do tratamento realizado com sulfato de paromomicina é cobrir até dois ciclos de vida do parasita, reduzindo a eliminação dos oocistos e controlando a doença de forma eficaz”, explica o médico-veterinário.
Testes comprovaram a eficácia da solução: em bezerros tratados, houve redução dos dias com diarreia e maior ganho de peso em comparação ao grupo que recebeu placebo. Além disso, os estudos não registraram recaídas clínicas após o tratamento de sete dias.
Em fazendas com histórico de criptosporidiose, o produto pode ser utilizado tanto preventivamente quanto curativamente após o terceiro dia de vida do bezerro. “O Parofor Crypto é um produto seguro e eficaz, que não compromete a imunidade e não possui efeitos colaterais, minimizando os problemas e contribuindo para o desenvolvimento saudável de bezerros e bezerras”, finaliza Lollato.
Fonte: Mariele Previdi – Attuale Comunicação