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Primeiro biofertilizante para a cultura do café da ICL tem resultados de produtividade ampliados nas principais regiões produtoras do País

As previsões climáticas apontam que as temperaturas globais devem continuar subindo nos próximos anos, o que pode afetar significativamente a produtividade dos cafezais. Como resultado, a oferta global de café pode ser impactada, o que, por sua vez, tende a manter os preços em níveis elevados. Essa conjuntura pode pressionar a rentabilidade no setor, tornando-a mais desafiadora e ao mesmo tempo potencialmente mais lucrativa devido à escassez do produto no mercado.

“O café é uma planta com origem genética de temperaturas amenas e com pouca radiação solar, então sofre muito com os efeitos instáveis do clima, como o El Niño, perdendo sua qualidade e potencial produtivo”, afirma José Marcos Leite, gerente de Desenvolvimento de Mercado Café da ICL. “É por isso que é motivo de muita comemoração confirmar que o primeiro produto registrado como biofertilizante da companhia para a cultura traz proteção contra excesso de radiação solar às folhas do cafeeiro e vem amenizando os efeitos do clima sobre a planta, contribuindo para o aumento de produtividade, com uma média de 7,3 sacas a mais por hectare nas 210 áreas colhidas em dois anos no campo”, revela.

Leite explica que Keep Green é uma solução disruptiva no mercado, pois, além de ter compostos naturais, interfere direto na fisiologia da planta, amenizando esse excesso de temperatura e de radiação. O efeito biológico reflete em produtividade, comprovada por pesquisas conduzidas em parceria com fisiologistas renomados, como os pesquisadores Professor José Donizeti, da UFLA, Paulo Mazzafera, da Esalq, e André Reis, da Unesp, nas principais regiões produtoras de café”, destaca Leite.

Impacto na qualidade da bebida

Keep Green foi desenvolvido no Centro de Inovação da empresa, em Iracemápolis (SP) e vem registrando um ganho médio de 23% a mais em produtividade. De acordo com Leite, o impacto na qualidade vem também sendo observado em campo. “Por agir em diversas formas na fisiologia e no metabolismo da planta, ele melhora a eficiência metabólica do vegetal, atua na regulação da abertura dos estômatos, aumenta a concentração de clorofila e a taxa fotossintética diária e diminui o estresse oxidativo causado pelo excesso de radiação solar nas folhas e frutos”, explica.

O café é uma combinação de intensidade, sabor e aroma, podendo gerar centenas de tipos de bebidas diferentes. “Com uma planta com menor estresse foto-oxidativo, a complexidade fica mais intensa, ou seja, o grão consegue produzir mais açúcares e mais fenótipos complexos, elevando a qualidade da bebida”, afirma o engenheiro agrônomo.

Fonte: Cláudia Rodrigues Santos Nunes

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