Peça que será entregue aos vencedores de cada categoria está sendo desenvolvida em parceria com o CocreationLab
O desenvolvimento do troféu foi feito pela equipe de designers do CocreationLab, utilizando as mais avançadas tecnologias de impressão 3D. A criação se dá a partir de um bloco usinado em router CNC de onde partem 50 hastes metálicas, formando uma teia, que suporta o 3D com o símbolo da ACI. As hastes representam os conceitos de leveza e fluidez de uma “teia de informações”.
A execução do troféu em 3D representa um marco de inovação, visto que o segmento de manufatura aditiva, ou impressão 3D, segue crescendo no Brasil e por todo o mundo. Levantamento realizado pela empresa de consultoria americana Markets and Markets, aponta que, até 2025, o mercado global das impressoras 3D deve atingir um valor de US$ 42,9 bilhões, com crescimento médio de 23,3%.
Segundo Luiz Salomão Ribas Gomez, designer, coordenador geral e fundador da Rede CocreationLab e um dos responsáveis pela elaboração do troféu, foram conciliadas na formulação do projeto as técnicas de impressão aditiva e subtrativa. A primeira consiste na construção da peça, camada a camada, a partir de um modelo tridimensional. Já a técnica de impressão subtrativa é o processo onde parcialmente remove-se material de um bloco inteiro de matéria prima.
O troféu será produzido nos laboratórios da PRONTO 3D da UNISATC de Criciúma, onde o laboratório tem uma unidade instalada. Para a execução do projeto serão utilizados um router CNC de 4 eixos e uma impressora 3D aditiva de filamento. Os materiais para confecção do troféu incluem aço, madeira, borracha de silicone, resina de poliéster e filamento de PLA (plástico de milho).
A base para o troféu foi a nova marca da ACI, também realizada em parceria com o CocreationLab. Segundo Salomão, ela foi pensada para não perder a história da entidade e nem os conceitos fundamentais que a construíram. “Focou-se na marca anterior que valorizava as teclas de uma máquina de escrever ou de um computador e, a partir deste modelo, se construiu algo mais contemporâneo. Buscou-se valorizar a colaboração e a comunicação compartilhada, como por exemplo nas mídias sociais onde todos podem contribuir com o processo.” comenta.
Salomão acrescenta ainda que foram utilizadas fontes robustas, visando manter a tradição da tipografia tradicional. A identidade contemporânea da logo valoriza o modelo cambiante de cores e traz o nome completo da Associação Catarinense de Imprensa e também mantém as origens ao lembrar a Casa do Jornalista.
Os detalhes do 1º Prêmio ACI Ocesc de Jornalismo 2021, que visa reconhecer as melhores reportagens veiculadas em Santa Catarina entre novembro de 2020 e 31 de outubro de 2021, estão disponíveis em edital no site da entidade.
Fonte: MB Comunicação